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“Mais Água, Mais Renda”, exemplo que deu certo em RS

irrigação larissa melo 73Douglas Freitas

Dúvidas, esclarecimentos, dados, exemplos, desafios e novas tecnologias marcaram o 1º Seminário de Irrigação realizado pela Federação da Agricultura e Pecuária de Goiás (Faeg) e pelo Serviço Nacional de Aprendizagem Rural em Goiás (Senar Goiás), nesta quinta-feira (7). Durante todo o dia os participantes, desde alunos e profissionais da área agropecuária a produtores, puderam se situar em relação ao cenário de irrigação do estado de Goiás e a produção de alimentos, além de conhecer exemplos que deram certo em outras regiões, do Brasil e do mundo. As informações foram repassadas por meio de palestras multitemáticas que abordaram inúmeras questões referentes a desperdício de água, desafios no meio rural, apresentação de diagnóstico de Goiás e outros.

Finalizando o ciclo de palestras do evento, que sem dúvida trouxe aos produtores rurais as oportunidades necessárias para que haja mudanças e modificações, em relação à forma de lidar com a questão do uso consciente da água, o coordenador de projetos da Secretaria da Agricultura, Pecuária e Agronegócio do Governo do Estado do Rio Grande do Sul, Paulo Lipp João, apresentou aos presentes um exemplo que deu certo em Rio Grande do Sul, trata-se do Programa “Mais Água, Mais Renda”, vinculado à Secretaria da Agricultura e Pecuária (Seapa), que visa incentivar a expansão das áreas irrigadas no Estado.

O programa tem por objetivo ampliar a armazenagem de água e a irrigação por meio de aspersão, sulcos e localizada, com isso o aumento da produção e da produtividade serão frutos que trarão melhora na renda dos agropecuaristas. Além disso, visa reduzir os efeitos das estiagens na economia dos municípios e do Estado. Segundo Lipp, os resultados do programa foram muito positivos para a região. “Desde a implantação do programa houve, dentre diversos benefícios, a duplicação da área de pivôs no Estado em três anos, proporcionou o fomento de outros investimentos fora do programa. Além disso, facilitou a abertura de mais debates sobre a irrigação e a criação da quadra de irrigação na Expointer”, explica.

Durante a apresentação do programa, Paulo Lipp mostrou os percalços que eram vivenciados em RS anteriormente à criação do programa de irrigação, principalmente nos períodos de seca. Para se ter uma ideia, segundo dados divulgados durante a palestra, no Rio Grande do Sul, em 25 anos foram registradas perdas de 60 milhões de toneladas de grãos, o que acabou afetando diretamente o PIB agropecuário do país. Dentre os principais problemas que foram motivos para a implantação do programa Mais Água, Mais Renda, Paulo Lipp destacou a questão da baixa adesão em relação a irrigação, que até 2011, dos 429,9 mil estabelecimentos agrícolas existentes no Estado, apenas 10,8 mil utilizavam algum tipo de irrigação. Além disso, existe um comprometimento do potencial produtivo das lavouras gaúchas, no mínimo em sete a cada 10 anos, afetando a produtividade dos grãos e a renda dos produtores.

Os resultados do programa mostram uma realidade totalmente diferente daquela vivida pelo estado há alguns anos atrás, pois, além da inovação, a adesão dos produtores foi outra ferramenta que facilitou o sucesso do programa. Ao todo são mais de 3.430 produtores vinculados ao programa e uma abrangência de mais de 82.445 hectares. Na Seapa foram registrados mais de 2.484 projetos na área de irrigação, além de mais de 86 empresas cadastradas no programa. No que se refere aos financiamentos o valor ultrapassa 200 milhões de reais.

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