Milho e soja batem recordes de preço

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Milho: preços seguem avançando e renovando recordes

O indicador do milho do Cepea voltou a ter um dia de alta dos preços e renovou a máxima histórica da série. A cotação variou 0,63% em relação ao dia anterior e passou de R$ 89,07 para R$ 89,63 por saca.

No mercado futuro, os contratos negociados na B3 recuaram. O vencimento para março passou de R$ 90,89 para R$ 90,64 e o para maio foi de R$ 95,90 para R$ 94,6 por saca.

Na primeira semana de março, o Brasil embarcou 185,25 mil toneladas de milho para fora do país, o que resulta em uma média diária de 37,05 mil toneladas. Com o avanço da colheita da soja, o milho perde espaço nos portos e o volume embarcado vai desacelerando até a entrada da segunda safra. Por isso, houve um recuo de 19% nos embarques em relação a fevereiro. Porém, na comparação anual, como a colheita da soja está atrasada, houve um forte avanço de 72,45% na média diária.

Soja: cotações disparam seguindo Chicago e câmbio

O indicador da soja do Cepea, calculado com base nos preços praticados no porto de Paranaguá (PR), disparou seguindo o movimento em Chicago e do câmbio. A cotação variou 2,12% em relação ao dia anterior e passou de R$ 174,34 para R$ 178,03 por saca, nova máxima histórica da série.

Em Chicago, o contrato com vencimento para maio, o mais negociado atualmente, valorizou 0,25% e passou de US$ 14,3 para US$ 14,336 por bushel, nova máxima de fechamento do ano.

Com o avanço tardio da colheita no Brasil, o ritmo das exportações tem acelerado. Foram exportadas 2,42 milhões de toneladas na primeira semana de março, resultando em uma média diária de 483,34 mil toneladas, isto é, um volume 403% maior que a média registrada em fevereiro. Apesar disso, na comparação anual, a média diária ainda está 2,02% abaixo do registrado em março do ano passado.

Fonte: Canal Rural

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