AJUDA
O seu próximo passo no campo goiano começa agora! Conheça todas as possibilidades que o Sistema FAEG oferece a você:

Nova Zelândia firma acordo com Faeg para impulsionar produção de leite em Goiás

Imagem

convenio Nova Zelandia FAEG SENAR - larissa melo- 23Catherine Moraes e Michelle Rabelo

Referência mundial em produção de leite, a Nova Zelândia escolheu Goiás para selar um acordo de trabalho visando um aumento de produtividade local. Dessa forma, a Federação da Agricultura e Pecuária de Goiás (Faeg) e a Embaixada da Nova Zelândia no Brasil assinaram, no início da semana, a doação de um fundo de fomento da produção agropecuária de países em desenvolvimento. No total, R$ 65.700 serão repassados aos produtores por meio de 219 quadros de controle de reprodução.

O evento foi realizado na sede da Faeg, no setor Sul, em Goiânia. Na ocasião, o embaixador interino Andrew Gillespie e o presidente da Federação Leonardo Ribeiro assinaram o documento. Além disso, o produtor rural Geraldo Borges, um dos integrantes da metodologia Balde Cheio também foi homenageado. Após o evento, ele apresentou sua propriedade e os ganhos alcançados por meio do trabalho aos representantes neozelandeses.

Segundo Leonardo Ribeiro a assinatura do convênio representa uma oportunidade de aprendizado. "A Nova Zelândia tem números que saltam aos olhos no que tange a produção de leite. Precisamos aproveitar isso já que a nossa realidade é muito boa. Hoje nós somos o quinto maior produtor de leite do Brasil, com aproximadamente 3,5 bilhões de litros produzidos ao ano".

Para os produtores, o Quadro reprodutivo é importante porque, por meio dele é possível realizar um manejo reprodutivo. Informações como: data de inseminação, parto, período de lactação, entre outros.

“Estamos muito satisfeitos em saber que nossos produtores terão ainda mais chance de aumentar a produtividade e os ganhos. Com uma demanda crescente de alimentos, nosso país também ganha. Que esta seja mais uma das muitas parcerias que virão”, pontuou Leonardo Ribeiro.

“Nós consideramos o Balde Cheio como uma maneira rápida, concreta e de baixo custo de se aumentar a produtividade de pequenos produtores rurais goianos. Estamos muito felizes de poder contribuir para o fortalecimento desse programa, por meio da aquisição de 219 Quadros de Controle de Reprodução. Espero que os Quadros possam contribuir ainda mais com o gerenciamento das pequenas propriedades leiteiras participantes do programa”, afirmou o embaixador interino Andrew Gillespie.

Balde Cheio

Desenvolvido pelo Serviço Nacional de Aprendizagem Rural (Senar Goiás) e pela Faeg desde 2010, o Balde Cheio leva conhecimento técnico aos produtores. Dessa forma, muitas vezes é possível aumentar os ganhos reduzindo despesas e até mesmo rebanho. Atualmente, Goiás conta com 670 propriedades rurais assistidas, dentre estas, 52 são unidades demonstrativas, acompanhadas por 53 técnicos (engenheiros agrônomos, veterinários, zootecnistas).

Leonardo Ribeiro destaca o diferencial da metodologia Balde Cheio: a atenção com o produtor. "O foco é na propriedade agrícola, na produção e no produtor de leite, que geralmente tem sua família envolvida no processo de gestão da fazenda. Com isso, valorizamos esse produtor e levamos à ele mais conhecimento e autonomia. A nossa vontade é que ele consiga se manter dentro da atividade".

Doação de sêmem

Para encerrar o dia com chave de ouro, a empresa neozelandesa LIC/NZ Brasil também fez a doação aos produtores goianos R$ 9 mil em sêmem de três raças oriundas do país: Jersey, Frisson e Kiwicross. O diferencial das mesmas é a alta produtividade comparada às raças mais comuns no país. A Kiwicross, em especial, é híbrida de Jersey e Frisson e foi desenvolvida na Nova Zelândia.

convenio Nova Zelandia FAEG SENAR - larissa melo- 19

Liderança em produção

Com alta produtividade, a Nova Zelândia tem 4,5 milhões de habitantes e 4,2 milhões de vacas leiteiras. Com isso, consegue produzir 17 bilhões de litros de leite por ano e exporta 95% desta produção, sendo que produz 2% do consumo mundial. O país investe permanentemente em pesquisas que vão desde a criação de cultivares de pastagem até o melhoramento genético. Além disso, é exemplo de modelo de boas práticas nas propriedades. Por lá, tudo é auditado com integração entre produtor, indústria e governo.

O Brasil produz 35 bilhões de litros de leite por ano, mas, para alcançar estes resultados possui 23 milhões de vacas leiteiras. Isso significa dizer que, caso tivesse a mesma produtividade dos neozelandeses, conseguiria produzir 93 bilhões de litros de leite por ano. Por aqui, a produção é de 5% do total consumido no mundo, mas apenas 1% da produção é exportada.

{responsivegallery}2014/Programas/Balde_cheio/nova-zelandia{/responsivegallery}

Áreas de atuação

Veja também

União

Notícia

União Europeia já fala na possibilidade em adiar lei antidesmatamento até 2025

Empreendedorismo

Notícia

Empreendedorismo da cidade ao campo

Agrodefesa

Notícias

Agrodefesa muda procedimentos para lançamentos de atestados de vacinação contra brucelose em Goiás

Imagem