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Nunca é tarde para mudar e prosperar

Com 75 anos, produtor de gado de corte de São Francisco de Goiás é inspiração com o aumento de animais e evolução de pastagens, seguindo orientações da ATeG do Senar Goiás

Quando estava com 70 anos, em 2017, o senhor Martiniano da Conceição Macedo, conhecido como Duba, resolveu mudar de profissão. Deixou a pecuária de leite e passou a trabalhar com o gado de corte. A propriedade tem cerca de 30 alqueires, a maior parte comprada por ele. O restante veio de sucessão familiar. Quando jovem, ele teve a oportunidade de ir para a cidade estudar, mas em todos os fins de semana estava de volta à fazenda. Tirar da terra o seu sustento sempre foi o objetivo dele. “Apesar de ser filho de proprietário rural, fui para a cidade, mas nunca saí da roça. Todo final de semana estava na propriedade. Eu sempre fui do campo e por muitos anos me dediquei à pecuária de leite. Mas como não encontrava mão de obra para me ajudar, chegou um momento que eu tive prejuízo. A minha produção não pagava os custos. Em novembro de 2017, tirei R$ 9 mil do bolso para complementar as despesas. Foi o dia que decidi mudar. Coloquei o gado de leite à venda e passei para o gado de corte em janeiro de 2018”, lembra.

O senhor Duba passou a cuidar sozinho do manejo do gado. E segundo ele, só se arrepende de não tomar essa decisão antes. “Não tive dificuldade para mexer com gado branco. Aparto as vacas adultas dos bezerros. Não dá trabalho quando o gado se acostuma com a gente. Desde que mudei de atividade, os maiores desafios são as pastagens e o manejo para acabar com parasitas. A mosca do chifre, por exemplo, exige um cuidado constante. Ela se locomove por oito quilômetros e pode vir de outras propriedades. Então, se a gente não tiver um combate efetivo, não vence”, detalha.

Cerca de três anos depois de ter mudado de ramo, o senhor Duba conheceu o Senar Goiás através do Sindicato Rural de São Francisco de Goiás. “Para mim foi uma beleza. Aumentou a capacidade para assentamento das rezes. Acredito que agora só tende a melhorar. Eu comecei com o acompanhamento em 2021, feito pelo técnico de campo Saymon Fernandes. E, diante de todo trabalho feito aqui, quero colocar cada vez mais em prática as recomendações, mantendo as indicações do combate de parasitas, controle de plantas invasoras nos pastos, além dos piquetes”, reforça o produtor.

O médico veterinário e técnico de campo Saymon Fernandes lembra que quando chegou à propriedade do senhor Duba, encontrou algumas dificuldades como pastagens extensivas, com infestação de plantas daninhas. O que dificultava a alimentação do rebanho e aumento no ganho de peso. O manejo sanitário não era o mais efetivo e a água fornecida ao rebanho não era direta de bebedouro. “As adequações que fizemos primeiramente foram na divisão de pastagens. Conseguimos fazer divisões em quatro pastos. Com manejo sanitário adequado, melhoramos o controle de carrapatos, a infestação de mosquinha do chifre e bernes. Também implantamos meios para pesagem e assim fazer um controle da evolução do gado. Conseguimos, ainda, levar água para os bebedouros, água limpa e fresca. Em 2021, quando começamos a assistência, ele estava com 332 animais. Em janeiro de 2022, vendemos 48 animais por falta de pastagem. Agora com as divisões de pastagens, o senhor Duba tem 371 animais e as pastagens com boa oferta de capim”, explica.

Hoje, o senhor Duba é inspiração pela idade. Com 75 anos, ele faz esse trabalho sozinho, segue à risca as anotações de receitas, de despesas no caderno do produtor, além do controle de pesagem de dois em dois meses. “Para mim é um prazer ver as orientações que eu faço em prática e tendo resultados. Podemos destacar, em especial, 11 hectares, onde fizemos a divisão no meio e hoje rodam 70 novilhas com a média de 280 quilos. Com uma taxa de lotação de 3,9 UA por hectare. O que é muito bom”, afirma o técnico de campo.

O presidente do Sindicato Rural de São Francisco de Goiás, Watson Gama, também comemora o caso de sucesso na propriedade do Senhor Duba e espera que outros produtores se inspirem nele para ir buscar a Assistência Técnica e Gerencial (ATeG), que é gratuita. “Espero que mais produtores procurem o Sindicato Rural para levarmos a ATeG para mais gente e fortalecermos a economia no nosso município. Vale destacar que, além da pecuária de corte, o Senar Goiás oferece assistência para diversas cadeias, num total de oito. É só ir lá no nosso Sindicato ou nos outros de todo Estado, para saber sobre os novos grupos de produtores assistidos”, convida.

O senhor Duba é um incentivador das oportunidades oferecidas pelo Senar Goiás. “Nós, produtores, precisamos aproveitar os treinamentos, a assistência técnica. É uma beleza! Tudo que nós aprendemos hoje, amanhã nós tiramos proveito”, aconselha o produtor.

Comunicação Sistema Faeg/Senar

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