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Pesquisa sobre Helicoverpa terá investimento de R$ 2 milhões

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2014-06-24-eventofapegCatherine Moraes

A Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de Goiás (Fapeg) e a Universidade Federal do Estado de Goiás (UFG) assinaram, na manhã desta terça-feira (24) um acordo de cooperação técnica e acadêmica para pesquisa sobre Helicoverpa armigera, praga que assombrou produtores do país durante o ano de 2013. Representando a Federação da Agricultura e Pecuária de Goiás (Faeg), Bartolomeu Braz, que também é presidente da Aprosoja Goiás, ressaltou a importância da ação. Ainda hoje, 1,200 milhão já foram liberados para o início dos estudos. O evento foi realizado na reitoria da UFG.

No total, serão repassados, do Tesouro Estadual, R$ 2 bilhões para serem investidos em quatro pesquisas sobre o tema. Entre elas: ‘Subsídios para implementação de um Programa de Manejo e Resistência de Helicoverpa armigera e Inseticidas na Cultura do Tomateiro no Estado de Goiás’ e ‘Mapeamento de Helicoverpa armigera nos Sistemas de Cultivo em Goiás’.

A praga atinge mais de 180 espécies de plantas hospedeiras, podendo alimentar-se de praticamente todas as culturas de interesse econômico, como soja, milho, tomate, feijão, algodão, sorgo, hortaliças e citros. A lagarta apresenta ainda uma ampla capacidade adaptativa e reprodutiva. Uma mariposa fêmea, por exemplo, pode depositar até 1,5 mil ovos por ciclo, de forma isolada, e migrar a uma distância de até mil quilômetros, comprovando sua alta capacidade de dispersão.

Maíra Zaíra Turchi, presidente da Fapeg, afirmou não ter dúvidas de que Goiás será uma grande referência no estudo da praga, como já tem sido por meio da professora Cecília Czepak, que fez a primeira coleta em Goiás. Superintendente da Secretaria de Estado de Agricultura, Pecuária e Irrigação (Seagro), José Manoel Caixeta falou sobre a responsabilidade da ação e da necessidade de ser ágil. Reitor da UFG, Orlando Afonso também se alegrou ao falar da parceria e dos benefícios que a mesma acarretará.

“Acreditamos que o retorno será mil por um. Vamos ter tranquilidade de saber que uma entidade excelente está trabalhando a favor dos produtores. Esta verba destinada à Fapeg atende à demanda do produtor. Pesquisadores como a Cecília poderão dar continuidade à pesquisa já desenvolvida. Estamos trabalhando e esperamos que, para a próxima safra, os riscos sejam menores”, completou Bartolomeu.

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