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Preços das hortaliças caem em Goiânia

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Na manhã desta terça-feira (16), a Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) publicou o seu 8° Boletim Hortigranjeiro – agosto, referente ao Programa Brasileiro de Modernização do Mercado Hortigranjeiro – Prohort.

No panorama geral, em julho, o movimento preponderante de preços para a alface, batata, cenoura e tomate foi de queda em grande parte das Centrais de Abastecimento. Em contrapartida, o único produto hortícola que apresentou um leve viés de alta foi a cebola. Para as frutas, o cenário nacional foi bastante positivo, com elevação das cotações da banana, laranja, maçã, mamão e melancia.

No estado de Goiás, a alface apresentou média de preços de R$ 2,50 com variação de -29,0%, isso em razão da menor demanda apresentada, que teve como fator primordial as férias escolares. Além da queda registrada nas cotações, a demanda também diminuiu. Porém, é esperado para o mês de agosto uma alta nos preços e na demanda.

A batata também apresentou um viés de baixa no mês de julho, expressando uma variação negativa de -14,59% com preço médio de R$2,81. A safra da seca que ainda está no mercado junto com a safra de inverno, vêm mantendo a oferta ajustada à demanda, o que impede a alta dos preços.

Para a cenoura, o preço médio foi de R$1,73 com variação de -8,47%, a oferta está se mantendo em patamares elevados o que acaba impedindo os reajustes positivos no mercado.

O tomate apresentou a maior queda dentre os produtos hortícolas, apresentando uma variação de -34,23% com preço médio de R$2,44. Esse cenário tem como principal fator chave a oferta elevada do produto, que pesa sobre as cotações, fazendo com que os preços recuem expressivamente.

Já a cebola apresentou média de preços de R$3,82 com variação positiva de 13,69%. Essa alta é motivada pela menor quantidade de produto proveniente do Nordeste.

Veja a tabela de reduções e logo abaixo a explicação da assistente técnica do Instituto para o Fortalecimento da Agropecuária de Goiás (Ifag).




Queda na produção faz com que frutas não tenham redução de preços

A banana teve o preço médio de R$3,48 com variação de 6,10% em razão da diminuição da produção da banana nanica e prata. A laranja obteve um preço médio de R$2,00 e variação de 3,09%, mantendo uma certa estabilidade, mas a alta absorção da indústria tende a movimentar o mercado.

A maçã encerrou o mês com preço médio de R$5,39 e variação de 7,80%. Apesar da queda nos estoques das empresas, houve uma movimentação de novas compras, o que fez com que os preços subissem. O mamão, teve um preço médio de R$6,05 e variação de 22,22%. A melancia encerrou o mês de julho a R$3,08, expressando uma alta de 70,17%. A temperatura desfavorável nas regiões produtoras movimentara o mercado, elevando as cotações.

A queda na comercialização da melancia gerou aumento das cotações, mas também favoreceu a rentabilidade para os produtores. A colheita começou a se expandir no fim do mês no Tocantins e o plantio já começou no sul baiano. Mesmo com o período de intervalo nas exportações, os números seguem positivos no ano.



Comunicação Sistema Faeg/Senar/Ifag com informações da Conab

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