Presidente da Faeg considera PDA avançado

Imagem

pdaGilmara Roberto, com informações do Mapa

O presidente da Federação da Agricultura e Pecuária de Goiás (Faeg), José Mário Schreiner, participou da apresentação do Plano de Defesa Agropecuária (PDA) feita pelo Governo Federal nesta quarta-feira (6) em Brasília. A ministra da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, Kátia Abreu, entregou o projeto à presidente Dilma Rousseff, que o apresentou como um passo histórico para a desburocratização das práticas de controle sanitário no país, de acordo informações da Agência Brasil de Comunicação.

O PDA prevê a realização de ações que deverão ter início em julho de 2015 e prosseguirão até o ano de 2020. O Governo Federal acredita que a definição de estratégias para evitar e combater pragas em lavouras e doenças nos rebanhos permitirá o aumento de renda dos produtores. Na ocasião, também foi lançada a regulamentação da lei que estabelece o uso de medicamentos genéricos veterinários.

Para José Mário, apesar das dúvidas que os produtores podem ter acerca do plano, existem vantagens a serem consideradas. “A redução dos custos com medicamentos, após homologação dos remédios veterinários genéricos, sem dúvida é uma vitória para o produtor. Sabemos bem como é importante o combate das pragas nas lavouras e doenças dos rebanhos e também a desburocratização da certificação de inspeção sanitária pode facilitar a comercialização para que os produtores possam levar seus produtos a outros estados do país”, avaliou o presidente da Faeg.

Diretrizes
O PDA tem como objetivo principal promover e implantar programas e ações de defesa agropecuária e contribuir para o desenvolvimento sustentável do agronegócio. Para tanto, define estratégias para combater e evitar pragas em lavouras e doenças em rebanhos.
O plano propõe o modelo de gestão que integra a as esferas federais, estaduais e municipais. Além de atualizar normas sanitárias à realidade do agronegócio brasileiro, o PDA propõe a adaptação de procedimentos e capacitação de técnicos com base em conhecimentos científicos e de análise de riscos.

Conheça os principais pontos que alicerçam o PDA:
1. Modernização e desburocratização: informatizar e simplificar processos a fim de agilizar a tomada de decisões e reduzir em 70% o tempo entre a solicitação de um registro e sua análise final.
2. Marco regulatório: atualizar a legislação vigente e padronizar diretrizes que atualmente estão contrapostas nas diversas esferas federativas. Criar condições necessárias para a instituição de um Código de Defesa Agropecuário.
3. Suporte estratégico: com apoio das universidades, desenvolver a técnica de análise de risco para pragas e doenças. Assim, reduzir em 30% os custos da defesa agropecuária.
4. Sustentabilidade econômica: levantar o custo da defesa agropecuária a fim de projetar os valores reais necessários para a área. Disponibilizar recursos para convênios com as 27 unidades da federação e regulamentar o Fundo Federal Agropecuário.
5. Metas de qualidade: modernizar o parque de equipamentos tecnológicos e ampliar programas de controle e erradicação de pragas e doenças, como febre aftosa, influenza aviária, peste suína clássica, mosca das frutas, brucelose e tuberculose, entre outras.
6. Avaliação e monitoramento do PDA: secretarias estaduais e municipais, órgãos da agricultura e o Mapa acompanharão o cumprimento das cinco metas. Para isso, serão criados comitês regionais e canais de comunicação com Fiscais de Defesa Agropecuária.

Áreas de atuação

Veja também

Faeg

Notícias

Faeg conquista de linha de crédito do FCO para aquisição de equídeos de trabalho

VBP

Notícia

VBP da Agropecuária deve crescer 13,1% em 2025

Controle

Controle e erradicação da Brucelose e Tuberculose Bovina e Bubalina no Estado de Goiás têm normatização

Imagem