Na chácara Caixa d’Água no município de Ouvidor, o Marcelo Alves começou a cultivar mandioca para fazer farinha e açafrão para temperos. Isso já tem cinco anos, desde que mãe dele adquiriu a propriedade. O plantio e a produção são através da agricultura familiar, ou seja, com a colaboração de todos os membros na execução do trabalho. O problema é que a área de 2,5 hectares não tinha todo o potencial de produção aproveitado. “Nós sempre plantamos sem pensar em muitas técnicas. O que desse ali a gente se conformava”, conta Marcelo.
Mas há 8 meses, o modo com que o produtor trabalhava a terra mudou completamente. Ele passou a contar com a Assistência Técnica e Gerencial (ATeG), Senar Mais horticultura, através do Sindicato Rural de Catalão. Quando o técnico de campo, Gabriel Hudson, chegou a propriedade se deparou com a plantação de açafrão sem nenhum espaçamento, adubação e outros tipos de manejos necessários.
“O produtor acreditava que deixar o mato entre a plantação era uma coisa boa. Com a ATeG, ele foi orientado a escolher uma nova área para fazer o plantio. Dessa vez com espaçamento entre os pés e a retirada do mato, que na área antiga roubava boa parte dos nutrientes do açafrão. E esse mato foi usado para fazer a cobertura do solo e assim proteger as plantas”, explica o técnico de campo.
Marcelo está muito otimista com a próxima colheita. “Agora está muito diferente. A plantação tem outro viço e eu acredito que terei um açafrão que vai render muito mais e com uma qualidade de sabor muito superiores. O Senar ensina a gente a aproveitar as coisas que temos ao nosso alcance para produzirmos melhor e sem gastar mais. É uma adequação de manejo e cultivo que faz muita diferença. O produtor só não pode ser teimoso. Tem que seguir as orientações à risca que o resultado aparece”, aconselha.
A ATeG Senar Mais está disponível em oito cadeias: pecuária de leite, pecuária de corte, horticultura, fruticultura, grãos, apicultura, piscicultura e agroindústria artesanal. O acompanhamento do técnico de campo pode durar até dois anos e além do aumento da produtividade, o produtor também aprende a fazer a gestão adequada. Para participar é preciso procurar um dos 122 Sindicatos Rurais do estado.
É muito gratificante quando recebemos um retorno otimista do produtor, ainda mais quando está no início da assistência. No caso do Marcelo, ele me disse que acredita que terá uma produção comparada à quando a terra era nova. Isso graças a todo o planejamento que fizemos na chácara”, finaliza Gabriel Hudson.
Comunicação Sistema Faeg/Senar