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Seminário discute entraves na assistência técnica e extensão

Na visão de Schreiner Goiás precisa avançar e levar aos produtores inovação tecnologia e ciência para crescerem em suas produções. Foto Larissa MeloNayara Pereira

“Precisamos voltar os olhares para a extensão rural e promover a assistência técnica ao pequeno e médio produtor”, defendeu o presidente da Federação da Agricultura e Pecuária de Goiás (Faeg), José Mário Schreiner, nesta segunda-feira (10), na abertura do 2° Seminário da Agência Nacional de Assistência Técnica e Extensão Rural (Anater), realizado no Centro de Treinamento da Agência Goiana de Assistência Técnica, Extensão Rural e Pesquisa Agropecuária (Emater), em Goiânia.

Na ocasião, Schreiner destacou que Goiás precisa avançar e levar aos produtores inovação, tecnologia e ciência para crescerem em suas produções. Além do apoio do governo federal, que disponibilizou apenas 10% de recursos para assistência técnica. “Precisamos de uma visão mais apurada por parte do governo, principalmente, na disponibilização de recursos para a Emater. O Estado e os municípios também precisam de mais agilidade na assistência ao homem do campo”, salientou.

No que diz respeito à assistência técnica e extensão rural no estado, o presidente da Faeg, foi enfático e mostrou aos presentes o cenário atual do setor. Em Goiás, 85% dos produtores respondem por 15% do valor bruto da produção e, na outra ponta, apenas 15% dos produtores respondem por 85% dessa produção. Existe aí uma distorção muito grande e falta um papel fundamental do assistente técnico e extensionista para chegar a esse produtor”.

Segundo o presidente da Emater, Pedro Arraes, o trabalho do assessor técnico deve ser permanente e constante. “O uso da tecnologia em uma propriedade não se dá na primeira tentativa. São necessários anos de ajustes e uma pessoa capacitada para que a assistência chegue de forma integrada e moderno aos produtores, que as vezes não têm noção de como usarem”, ressaltou.

Arraes destacou também, que falta investimentos e um assessoramento técnico público aos produtores de baixa renda. “Não há o menor sinal de algum dia o estado venha a ter recursos disponíveis para uma assistência de qualidade, embora seja o desejo de todos. Então o jeito é encontrar outro caminho!”.Segundo o presidente da Emater o trabalho do assessor técnico deve ser permanente e constante. Foto Larissa Melo

Sobre o seminário

Repleto de informação, o seminário que está em sua segunda edição, trouxe para Goiás o tema: “A Ater que queremos e o Brasil precisa”, visando debater assuntos e gargalos da assistência técnica e extensão rural no país e do cenário goiano, durante esta segunda-feira (10). Para o presidente da Anater, Paulo Guillerme Cabral, esse encontro é fundamental para apresentar novas ideias e caminhos frente as dificuldades encontradas. “Estabelecemos novas diretrizes e discutimos o avanço da assistência aos produtores brasileiros”, pontou Cabral.

Ater

A Assistência Técnica e Extensão Rural (Ater), segundo o Ministério do Desenvolvimento Agrário, tem como objetivo melhorar a renda e a qualidade de vida das famílias rurais, por meio do aperfeiçoamento dos sistemas de produções e da transferência direta de recursos financeiros às famílias e da disponibilização de prestação de serviços, por meio da tecnologia e pesquisa.

O Serviço Nacional de Aprendizagem Rural em Goiás (Senar Goiás), realiza assistência técnica voltada para a pecuária leiteira, através do Programa Goiás Mais Leite – Metodologia Balde Cheio, que leva conhecimento técnico aos produtores. Dessa forma, muitas vezes é possível aumentar os ganhos reduzindo despesas e até mesmo rebanho. Em Goiás, o Programa Goiás Mais Leite já atende a cerca de 600 produtores e envolve cerca de 60 técnicos.

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