Com a evolução do novo coronavírus ditando o ritmo da economia brasileira, o governo intensificou os trabalhos para tentar definir o quanto antes as políticas de financiamento do setor agropecuário para a próxima safra, que inicia oficialmente em 1º de julho.
O anúncio antecipado do Plano Safra 2020/21 pode dar mais previsibilidade e segurança aos produtores em meio aos abalos da pandemia, ainda que a liberação dos recursos aconteça em julho, seguindo o cronograma tradicional. No ano passado, o anúncio com os detalhes sobre as linhas de crédito do plano só ocorreu em junho.
A possibilidade de adiantar o lançamento do Plano Safra, levantada pela ministra da Agricultura, Tereza Cristina, na semana passada, ganhou força em Brasília. A Frente Parlamentar da Agropecuária (FPA) levou a demanda diretamente ao ministro da Economia, Paulo Guedes, que teria prometido “todo suporte”. A bancada ruralista aproveitou para pedir R$ 15 bilhões para subsidiar o crédito rural na próxima temporada, aumento de 50% em relação aos R$ 9,9 bilhões que o Tesouro Nacional tem para equalizar os juros das diversas linhas do atual Plano Safra. Outra reivindicação foi para dobrar o valor destinado ao seguro rural no ano que vem, de R$ 1 bilhão para R$ 2 bilhões.
Fonte: Valor Econômico
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