Os novos regulamentos técnicos divulgados pelo Ministério da Agricultura para leite cru refrigerado e leite pasteurizado estão preocupando produtores, diante das mudanças no sistema produtivo atual, o mesmo vale para as indústrias. A maioria de quem trabalha com o produto diz que não tem como transformar a propriedade numa “empresa “ de imediato, com o litro do leite na fazenda custando pouco mais de R$1,20. Na semana passada produtores de vários municípios Goianos estiveram na Federação da Agricultura e Pecuária (Faeg) para pedir apoio e tentar encontrar uma solução para permanecer no mercado, com tantas adequações e investimentos. A Instrução Normativa (IN)76 por exemplo, do Ministério da Agricultura trata das características e da qualidade do produto na indústria. Na (IN) 77, são definidos critérios para obtenção de leite de qualidade e seguro ao consumidor e que englobam desde a organização da propriedade, as instalações e equipamentos, até a formação e capacitação dos responsáveis pelas tarefas cotidianas, o controle sistemático de mastites, da brucelose e da tuberculose.
Em relação à identidade e qualidade, no caso do leite cru refrigerado foi mantida a contagem bacteriana máxima de 300 mil unidades por ml e 500 mil células somáticas por ml. O produto não deve apresentar substâncias estranhas à sua composição, como agentes inibidores do crescimento microbiano, neutralizantes da acidez nem resíduos de produtos de uso veterinário.
Veja mais detalhes na reportagem exibida no Agro Record do último domingo.
Fonte IN: Ministério da Agricultura
Comunicação Sistema FAEG Senar