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Produtores rurais cobram da Enel melhorias no fornecimento de energia no campo

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Produtores rurais de diversos municípios do estado se reuniram nesta quarta-feira (10), na sede da Federação da Agricultura e Pecuária de Goiás (Faeg), em Goiânia (GO), com representantes da Enel, responsável pelo fornecimento de energia elétrica em Goiás, para apresentar os principais gargalos com a falta de fornecimento de energia elétrica no campo. A reunião contou com a presença do presidente da Federação José Mário Schreiner que cobrou da entidade providências em relação a qualidade de energia no meio rural. “Temos um serviço deficiente de fornecimento de energia elétrica que prejudica todo o setor produtivo. A reclamação é em todo o estado. Ainda existe uma preocupação dos setores agropecuários e industrial sobre o aumento da tarifa de energia elétrica. Isso pode onerar o avanço da produção goiana”, defendeu.

Entre as principais reclamações dos produtores estavam: o novo reajuste de tarifas de energia elétrica que passará a valer a partir do dia 21 de outubro; constantes quedas de energia com a chegada das chuvas e a demora na liberação de novos projetos. O presidente da Enel, Abel Rochinha, afirmou que a empresa tem trabalhado com recursos e mecanismos necessários para atender à demanda reprimida e melhorar a qualidade da energia do meio rural em todo o estado. “Até 2020 devemos reduzir o tempo de falta de energia em 40%. Tenho dito que leva tempo para fazermos toda essa mudança”, disse. O presidente da entidade também prometeu realizar reuniões constantes no interior para ouvir in loco a realidade de cada município.

Segundo o produtor rural de Rio Verde, Ivan Kleim, 60 anos, o problema primário enfrentado em sua região é a interrupção de energia sem aviso prévio. De acordo com ele, existe também a dificuldade de obter retorno quando se abre algum chamado por meio dos meios de contato da Enel. “Não conseguimos ter retorno quando ligamos para a empresa. Abrimos o chamado e ficamos aguardando no 0800, mas a energia não volta. Voltamos a reclamar, mas a pessoa que atende não sabe informar sobre o retorno do serviço”, ressaltou o produtor que tem uma granja de terminação de suínos.

Ivan estima um prejuízo em torno de mil metros de biogás na atmosfera. Segundo ele, que tem em sua propriedade um gerador de biogás, já ocorreu de ficar quatro dias sem energia, em média de 8h a 10h sem nenhum retorno do fornecimento. “Eu perco também com a geração de energia e sem contar que fico impossibilitado de fazer a distribuição de dejetos na lavoura”, lamentou o produtor.

Presenças
A reunião contou com a presença do vice-presidente da Faeg, Eduardo Veras, do diretor executivo do Instituto para o Fortalecimento da Agropecuária de Goiás (Ifag), Edson Novaes, do analista técnico do Ifag, Cristiano Palavro, do consultor técnico da Faeg, Pedro Arantes e de produtores e representantes dos municípios de Corumbá de Goiás, Jussara, Anápolis, Niquelândia, Uruaçu, São Miguel do Araguaia e Silvânia.

Texto: Nayara Pereira

Foto: Larissa Melo
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