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Professores destacam qualidade de trabalhos do Agrinho 2014

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visita-agrinho-principalMichelle Rabelo

Depois de 30 dias reunidos no Vivence Hotel em Goiânia, 21 professores – recrutados via edital – terminaram, na última sexta-feira (31), de avaliar os projetos inscritos no concurso do Agrinho, que acontece anualmente e que premia os melhores trabalhos, produzidos por estudantes e professores, de quatro categorias: Desenho, Redação, Experiência Pedagógica e Escola Agrinho. Este ano o tema do concurso, que é organizado pelo Serviço Nacional de Aprendizagem Rural (Senar) Goiás, foi “Saber e atuar para melhorar o mundo: Esporte, Lazer, Cidadania e Meio Ambiente”. Os vencedores serão conhecidos no dia 16 de dezembro, durante cerimônia no Oliveira's Place.

Os avaliadores foram divididos em quatro grupos, sendo três com cinco integrantes e um com seis. Os professores ficaram responsáveis por avaliar os trabalhos. Os grupos menores avaliaram as categorias Desenhos, Escola Agrinho e Experiência Pedagógica. Já o grupo maior ficou responsável por ler e avaliar as redações. Segundo a coordenadora do Agrinho, Maria Luzia Bretas, a divisão dos grupos foi feita mediante solicitação dos próprios professores. “Eles já se cadastraram para avaliar uma determinada categoria no ato da inscrição do edital, o que é muito positivo porque cada um pôde trabalhar de acordo com seu perfil”, pontua.

Pollyanna de OliveiraPara avaliar os trabalhos da categoria Desenho foram recrutados pedagogos e profissionais ligados às artes visuais. Os trabalhos da categoria Redação foram lidos por professores de língua portuguesa. Já os trabalhados das categorias Escola Agrinho e Experiência Pedagógica foram julgados por pedagogos e professores licenciados em diversas áreas.

Originalidade e impacto visual
Na categoria Desenho, que foi divida em Educação Especial e Infantil e 1º e 2º ano, um total de 2.721 trabalhos foram avaliados. E para bater o martelo, o grupo avaliador levou em consideração o impacto visual, a pertinência ao tema, a originalidade, a não interferência de terceiros (como professores e alunos mais velhos), entre outros pontos. Os autores dos desenhos vencedores levam para casa no próximo dia 16 câmeras fotográficas e bicicletas.

A professora especialista em artes visuais, Pollyanna de Oliveira, explica que para avaliar os trabalhos o grupo levou em consideração o traçado, o colorido, a vivacidade e, principalmente, a criatividade infantil. “A nossa dificuldade acaba sendo avaliar a criatividade dos alunos. E nesse processo conseguimos enxergar que a cada ano os alunos estão compreendendo os projetos e percebendo a educação ambiental e a valorização do meio ambiente”, completa.

Terezinha Rui BarbosaRedação: estrutura, originalidade e pertinência
Na categoria Redação, alunos da 3ª a 9ª série escreveram textos que foram avaliados de acordo com a competência linguística, a estrutura do texto, a originalidade, a pertinência ao tema e a adequação ao gênero textual escolhido – que vai desde poema até crônica esportiva, passando por carta familiar, artigo de opinião, entre outros. Ao todo, 3.496 textos foram avaliados e os vencedores saem da cerimônia de premiação com câmeras fotográficas, netbooks e Xboxs.

Para a professora Terezinha Rui Barbosa, que participou do julgamento das redações, a grande surpresa foi a qualidade e a diversidade dos gêneros dos textos. “Os alunos apostaram sem medo. Tivemos muitas crônicas esportivas e artigos de opinião... tudo com alta qualidade e uma surpresa maravilhosa: os alunos se mostram mais conscientes em relação ao tema do concurso deste e de outros anos”, pontua.
visita-agrinho-producao-ciconneMobilização coletiva
Na categoria Escola Agrinho, 49 projetos passaram pelos olhos atentos do grupo julgador. Neste caso, além da pertinência ao tema, foi levado em consideração se houve mobilização na escola, se existiu uma contrapartida por parte da instituição de ensino e se se pode notar uma melhoria na comunidade escolar. Os vencedores saem da premiação com computadores, TVs, câmeras fotográficas, entre outros.

A historiadora Ângela Ciccone participou do grupo avaliador e se disse surpresa com o que viu. “Os projetos são muito bons, contínuos e planejados. Percebemos que mesmo quando um ano termina a escola continua trabalhando em torno daquele tema”. Ângela também citou as escolas rurais e a maneira como elas tratam os temas transversais.

Na disputa por um carro
Por fim, na categoria Experiência Pedagógica, a mais disputada devido ao prêmio – um carro 0Km -, 106 projetos tiveram que ser avaliados. A metodologia utilizada e a abrangência das ações foram criteriosamente levadas em conta pelo grupo de professores que escolheu o trabalho vencedor. ‘’Nesses três anos em que estou à frente do Agrinho essa foi a avaliação mais tranquila que nós tivemos. Como o grupo já está bem alinhado, não houve tanta dificuldade no trabalho de seleção dos melhores projetos. O grande problema foi decidir qual era o melhor entre tanta coisa boa”, brinca a coordenadora, Maria Luiza.

Vanda BentoEntre os prêmios que os vencedores levam para casa os destaques são para o carro (1º lugar) e a motocicleta (2º lugar). O que mais chamou a atenção da avaliadora Vanda Bento, professora e pedagoga, foi a qualidade dos trabalhos “que vieram com uma escrita mais coerente e com um grau de sensibilidade, tanto dos alunos como da comunidade local, maior em relação ao meio ambiente, a saúde e a possibilidade de uma mudança real de comportamento para o exercício da cidadania”, finaliza.

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