O Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA) divulgou o seu novo relatório de Estimativas de Oferta e Demanda da safra 2022/23. A Redução da produção norte-americana, causada pelo tempo quente e seco, comprometeu a principal região produtora.
Para a soja, a produção estimada foi de 119,16 milhões de toneladas, retraindo (3,36%) no valor estimado no relatório de agosto. Todas as variáveis divulgadas para os Estados Unidos sofreram baixas, como por exemplo o caso da produtividade (-2,69%), estoques finais (-18,44%) e área plantada (-0,56%), com exceção das importações que se mantiveram.
No mesmo relatório, a estimativa para as exportações ficou em 56,74 milhões de toneladas expondo queda de (3,25%), os esmagamentos reduziram a expectativa de para 60,56 milhões de toneladas com baixa de (-0,88%), e as áreas colhidas apresentaram o valor de 35,05 milhões de toneladas, expondo redução de (-0,68%) em relação ao mês anterior.
Assim como ocorreu para a soja, o USDA trouxe números bastante desfavoráveis para a safra de milho norte-americana. Para a produção 2022/23 a estimativa foi para 354,19 milhões de toneladas, um valor (-2,89%) abaixo do relatório de agosto.
Todas as variáveis norte-americanas sofreram quedas com exceção das importações, chamando atenção para a produtividade das lavouras atingindo para 180,4 scs/ha com redução de (-1,67%) juntamente com os estoques finais que foram diminuídos para 30,95 milhões de toneladas, baixa de (-12,22%) em relação ao relatório de agosto.
Em relação aos dados para as safras brasileiras, o Departamento realizou uma nova correção nos estoques finais de soja do país, passando para 29,36 milhões de toneladas, exibindo queda de (-1,67%) em relação ao relatório anterior. Para os outros dados, as estimativas divulgadas em agosto foram mantidas, em ambos cultivos.
Com a redução da participação norte-americana na safra 2022/23, a produção e os estoques finais mundiais também foram afetados, sendo estimado agora em 389,77 e 98,92 milhões de toneladas, respectivamente. O mesmo vale para o milho, sendo estimadas em 1.172,58 bilhão e 304,53 milhões de toneladas, respectivamente.
Análise feita por Ifag