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Renda do setor agropecuário é estimada em R$ 535,9 bilhões

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agropecuaria campoSecretaria de Política Agrícola do Ministério da Agricultura (SPA/Mapa) divulgou nova projeção do valor bruto da produção agropecuária em 2017, levando em conta as últimas estimativas de safra e os preços praticados até junho. A receita dentro da porteira deve ser da ordem de R$ 535,99 bilhões, montante 4,3% (mais R$ 21,93 bilhões) superior ao obtido em 2015.

O destaque é o aumento de 9,8% (+R$ 32,58 bilhões) na renda das lavouras, para R$ 367,57 bilhões. O estudo confirma a segunda queda seguida da renda do setor de proteínas animais, desta vez de 10,75% (-R$ 10,75 bilhões) para R$ 168,43 bilhões.

O valor bruto de produção da soja, carro-chefe do agronegócio brasileiro, cresceu 1,9% (+R$ 2,19 bilhões) para R$ 115,55 bilhões. A safra brasileira do grão cresceu 19,4% para 113,9 milhões de toneladas, mas a média de preços do primeiro semestre deste ano foi 14,4% inferior ao mesmo período de 2016, segundo o levantamento do Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea/Esalq/USP).

Em termos absolutos, o maior aumento de renda apontado pelo governo foi da cana-de-açúcar. O valor bruto da produção deve crescer R$ 23,52 bilhões (+46,8%), e chegar a R$ 73,74 bilhões. Em terceiro lugar vem o milho, com aumento de R$ 8,42 bilhões (+20,7%) para R$ 49,05 bilhões.

Já o valor da produção de algodão ganhou R$ 8,73 bilhões (+72,5%) para R$ 20,79 bilhões. O café apresenta uma perda de R$ 2,99 (-12,2%) para R$ 21,48 bilhões). Em quinta lugar se destaca a laranja, com uma renda dentro da porteira de R$ 13,08 bilhões, valor 12,4% (+R$ 1,45 bilhão) superior ao ano passado.

No setor de proteínas animais, o valor de produção da pecuária de corte encolheu 6,5% (-R$ 4,63 bilhões) para R$ 66,58 bilhões. Na avicultura de corte a perda prevista é de R$ 5,63 bilhões (-10,5%) para R$ 47,96 bilhões.

Segundo a analista técnica da Federação da Agricultura e Pecuária de Goiás (Faeg) e do Instituto para o Fortalecimento da Agropecuária de Goiás (Ifag), Christiane Rossi, o setor de carnes sentiu o impacto provocado pela operação carne fraca e em seguida pelos demais episódios, o que levou a redução de preços, aos produtores, destas proteínas, com exceção do setor de suínos teve uma valorização de 12% no período de janeiro a junho/17. Já os produtores de bovinos e aves, tiveram uma redução de 12% e 10% respectivamente, causados também pela redução do consumo, com elevado número de desempregados e perda do poder de compra, com preços ainda elevados no varejo.

A suinocultura apresenta uma alta de R$ 1,1 bilhão (+7,8%) para R$ 15,30 bilhões. Outro setor com desempenho positivo é a pecuária leiteira, com ganho de R$ 1,26 bilhão (+4,7%) para R$ 28,01 bilhões. A avicultura de postura encolheu 21,3% (-R$ 2,86 bilhões) para R$ 10,57 bilhões.

Texto: Venilson Ferreira, Globo Rural, com informações da Faeg e Ifag
Foto: Fredox Carvalho

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