De acordo com Marcelo Penha, analista de mercado do Instituto para o Fortalecimento da Agropecuária de Goiás (Ifag), a economia melhorando também elevará o consumo mundial, já que a proteína animal é um dos principais alimentos da humanidade. Pode-se destacar ainda a ameaça sanitária de gripe aviária na Ásia e Europa que pode demandar a produção brasileira.
“Apesar da projeção de manutenção dos preços, acredito que esse ano podemos produzir mais carne, pois o Brasil segurou mais fêmeas bovinas para reprodução, isso pode ajudar a produção. O pecuarista aprendeu a usar milho, farelo de soja e subprodutos industriais na produção bovina que acelera o crescimento e a engorda dos animais. A avicultura e a suinocultura já fazem bem esse ajuste produtivo, conforme o preço do milho e farelo de soja. Mas tudo ainda vai depender da retomada do consumo e da economia global”, avalia.
Imagem: divulgação
Comunicação Sistema Faeg/Senar/ Ifag