Danilo Rezende produz leite em Silvânia e investe pesado para ter um produto de qualidade. Ele não concorda com o termo “entregar leite”, usado no meio, para caracterizar o que seria a venda do produto para a indústria. São raros os casos que há um contrato entre pecuarista e laticínio. “ Nós não podemos simplesmente entregar nossa produção. Nós temos que vender. Com garantias! Além disso temos que saber o preço que vamos receber pelo nosso leite. Nossa produção é o resultado de muito trabalho, de segunda a segunda”. Destaca Danilo
Na próxima sexta-feira (15/02), são esperados cerca de 300 produtores de leite no auditório da Federação da Agricultura e Pecuária de Goiás. Será debatido junto à comissão de Pecuária de Leite da Faeg os assuntos mais urgentes que tem trazido prejuízos para categoria, entre eles: falta de estrutura, destacando problemas no fornecimento de energia elétrica, além de previsibilidade e clareza na negociação do leite por parte da indústria.
Entendo o caso
No último dia 25 de janeiro, centenas de pecuaristas se reuniram na sede Faeg, e criaram a “Carta dos produtores de leite de Goiás”. Nela foi pedido uma previsão do preço do leite que será pago no mês seguinte, até o 25º dia do mês atual. Além disso, que o pagamento seja feito até o 5º dia útil de cada mês. Atualmente é preciso esperar 55 dias para receber. Esse documento foi repassado ao Sindicato da Indústria de Laticínios do Estado de Goiás- Sindileite.
Na última sexta-feira (08/02), representantes do sindicato tiveram em uma nova reunião com produtores e representantes da Faeg e de outras entidades rurais. Não foi definido se os pedidos dos produtores de leite serão atendidos e o Sindileite sugeriu a criação do Conseleite: uma associação regida por estatuto e regulamentos próprios, que reúne representantes de produtores de leite e dos laticínios.
“Foi uma reunião que avançou o diálogo. Mas nós precisamos de soluções imediatas. Estamos tentando uma parceria com a indústria, porque um depende do outro nesse mercado. Mas nós produtores temos que ficar cada vez mais unidos. Para ficar claro que não dá mais para trabalhar sem saber quanto vamos receber pelo leite que “vendemos”. Por isso nesta reunião de sexta-feira esperamos centenas de produtores para definirmos como iremos nos comportar diante da resposta da indústria as nossas necessidades”. Concluiu, José Renato Chiari, presidente da Comissão de Pecuária de Leite da Faeg.
Serviço: Reunião para solucionar demandas no mercado leiteiro goiano
Data:15/02/2019
Local: Auditório da Faeg: R. Oitenta e Sete, 662 - St. Sul, Goiânia – GO
Horário: 14h ás 16h
Contato: 3096-2226 / 3412-2784
Comunicação Sistema Faeg/Senar