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Falta de chuva e perspectivas para 2015 são temas de seminário em Jataí

Michelle Rabelo e Luiz Fernando Rodrigues

Seminário JataíO segundo evento do Seminário de Comercialização e Mercado Agrícola aconteceu na noite desta terça-feira (27). O município escolhido foi Jataí e mais de cem pessoas compareceram no auditório da Cooperativa Agroindustrial dos Produtores Rurais do Sudoeste Goiano (Comigo) em busca de informações sobre qual a melhor forma e o momento mais oportuno para vender a produção de soja e milho. O evento, uma iniciativa da Federação da Agricultura e Pecuária de Goiás (Faeg), objetiva discutir o atual momento, o que inclui o temor dos produtores diante da seca, e as perspectivas para o próximo ano. Durante a abertura, o presidente da entidade, José Mário Schreiner, foi enfático ao falar sobre a importância de produtores informados e prontos para cobrar o auxílio do governo. Se não temos governança sobre o clima, temos que ter voz ativa nas políticas públicas", pontuou.

José Mário lembrou que, pelo segundo ano consecutivo, o produtor enfrenta problemas de estiagem. "São problemas sérios que nós ainda não podemos mensurar. Ainda estamos no meio do furacão, mas mesmo assim temos que nos preparar para comercializar bem nossa produção". Ele aproveitou a oportunidade para falar sobre o atual modelo de seguro rural. "Hoje apenas 14% das lavouras de Goiás são asseguradas. Nós temos que fazer valer o seguro rural. O produtor não pode correr riscos".

Para o palestrante do evento, Flávio França Júnior, além do clima, os produtores enfrentam outra adversidade: o mercado internacional que está em crise e com preços baixos devido aos altos estoques.seminario comercializacao graos josemario jatai 27 01 2015 fredoxcarvalho 67 Ele expplica que um fato novo seria a única maneira de reação. “As atenções estão focadas na safra norte americana, uma vez que os prognósticos são de aumento na área de soja. Então se o clima colaborar significa que teremos mais oferta e o perfil será de um choque por excesso de oferta, que na verdade já vem se emendando com safras passadas, com isso, o mercado acabará ficando sem apoio, pois mesmo com um consumo forte é difícil absorver todo o excedente”, comenta Júnior.

Para o produtor de soja e milho, Sérgio Lima, eventos como esse Seminário “valem ouro”. Ele explica que cada vez mais o produtor entende que a troca de informações enriquecem a lavoura e a economia das regiões goianas. “Com a falta de chuva já sabemos que vai ter uma quebra grande nos lucros e ouvir palestras como a de hoje nos deixa preparados para enfrentar as crises”.

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