Novos postos de trabalho criados pelo agro contribuíram para que o Estado registrasse saldo positivo na geração de emprego
Com 2.530 novos empregos criados em março, o setor agropecuário foi o destaque na geração de postos de trabalho e contribuiu para que Goiás ocupasse a segunda posição no ranking de criação de emprego no Brasil. Os dados foram apresentados pelo governador Ronaldo Caiado e integram relatório do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged). No mês passado, foram 48.397 admissões ante 45.685 desligamentos, resultando em um saldo positivo de 2.712 postos de trabalho no Estado.
De acordo com o secretário de Estado de Agricultura, Pecuária e Abastecimento, Antônio Carlos de Souza Lima Neto, esse resultado só confirma a importância do segmento agropecuário para o Estado de Goiás. “Enquanto outros setores passam por dificuldades na contratação de mão de obra e por desemprego, o agro se mantém na contramão dos índices, promovendo a inclusão de pessoas no mercado de trabalho e contribuindo para a geração de renda e o desenvolvimento de cidades”, destaca. Antônio Carlos acrescenta ainda que somente em Goiás, 86 municípios têm a atividade agropecuária como principal composição de seu Produto Interno Bruto (PIB). “Se levarmos em consideração que o agro é a segunda ou a terceira atividade mais importante, essa quantidade salta para 198, correspondendo a 80% das cidades goianas”, explica.
O secretário enfatiza também que, direta ou indiretamente, o segmento agropecuário está envolvido nas áreas econômica e social dos municípios, favorecendo a geração de emprego, o fortalecimento do comércio e da indústria, incentivando o conhecimento e a busca pela qualificação profissional, assim como o bem-estar da população. “É responsável ainda por estimular a realização de pesquisas e estudos e no desenvolvimento tecnológico do Estado e do País”, reforça.
Desempenho regional
O emprego foi positivo em oito estados: Minas Gerais (5.163 postos); Goiás (2.712); Bahia (2.569); Rio Grande do Sul (2.439); Mato Grosso do Sul (526); Amazonas (157); Roraima (76) e Amapá (48). Os maiores saldos negativos foram registrados em Alagoas (-9.636 postos); São Paulo (-8.007), Rio de Janeiro (-6.986); Pernambuco (-6.286) e Ceará (-4.638).
Já o mercado de trabalho formal apresentou, em todo o país, saldo negativo de 43.196 empregos com carteira assinada em março. Segundo dados do Caged, foram registradas 1.216.177 admissões e 1.304.373 demissões no período. O resultado, no entanto, não altera a tendência de retomada gradual da economia, já que no acumulado do ano (janeiro a março) houve saldo positivo de 179.543 vagas.
Informações: Comunicação Setorial da Secretaria de Estado de Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Seapa
Comunicação Sistema Faeg/Senar