Setor de saúde e alimentação animal serão os mais afetados pelo coronavírus

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Paralisação de fábricas na China reduziu oferta e impulsionou preços, observa Rabobank

A disseminação global do novo coronavírus deve ter seus maiores impactos nos setores de saúde e alimentação animal, refletindo o fechamento de unidades fabris na China e a consequente escalada nos preços de algumas matérias-primas, como vitaminas, treonina elisina. “O coronavírus também afetará a cadeia global de insumos para aves (como aditivos para ração e produtos de saúde), devido a interrupções em fornecedores chineses, entre outros”, explica o banco holandês Rabobank em relatório divulgado nesta terça-feira (24/03).

Segundo a instituição financeira, a China foi o principal fator de volatilidade para o mercado de proteína animal derivada de aves durante o primeiro trimestre deste ano devido às restrições de circulação de bens e pessoas. “O coronavírus abalou os mercados locais, com produção local caindo cerca de 40% em fevereiro enquanto os preços dos frangos de corte brancos caíam acentuadamente”, destaca o banco.

Impactos globais

O Rabobank lembra ainda que os impactos observados no mercado chinês de aves em fevereiro devem se repetir conforme a pandemia do Covid-19 se alastre mundialmente. A previsão do banco é um crescimento econômico mundial de 1,6% este ano ante 2,9% em 2019, com recuperação de 3,2% em 2021. “A desaceleração econômica global impactará a confiança dos consumidores, seu comportamento e, indiretamente, o mercado de proteína animal e seus insumos ao longo de 2020”, alerta o relatório.

No caso brasileiro, o banco holandês destaca que, apesar do cenário positivo para a demanda interna e externa, os problemas climáticos enfrentados no início deste ano levaram a um aumento acima do esperado nos custos de produção. Com isso, o preço do frango vivo registrou alta de 18% em janeiro na comparação com igual período do ano passado. “Em relação às exportações [brasileiras], fevereiro geralmente apresenta uma melhora nos volumes enviados ao mercado internacional, mas as expectativas estão baixas por conta da China, já que o coronavírus e o acordo comercial com os EUA significam que a China ainda não atingiu os níveis demanda de importação esperados pelos exportadores”, ressalta o Rabobank.

Fonte: Rabobank

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