Sistema Faeg Senar apoia 1ª edição da Bienal dos Negócios Florestais em Goiás

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O evento acontece até sexta-feira, 20, e busca promover a melhoria do ambiente de atuação dos produtores e demais empresários inseridos na cadeia produtiva de florestas plantadas no Estado, além de provocar reflexões, fortalecer a cadeia produtiva florestal na região, para apresentar ao mercado o potencial que a silvicultura goiana tem no agronegócio, gerar negócios entre produtores e demais empreendedores da cadeia florestal e, ainda, estabelecer canais de comunicação entre os elos desta cadeia.

A iniciativa atender uma preocupação de empresários do setor produtivo, sobretudo na disponibilidade de matéria-prima para a indústria de base florestal no Estado e para o setor de bioenergia. Dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (Ibge) de 2017 mostram que Goiás plantou cerca de 166.458 hectares de florestas (grande parte de eucalipto, voltado à indústria da bioenergia) e que a produção de lenha por meio da silvicultura cresceu mais de três vezes, saindo de 679.755 m³ no ano 2000, para 2,81 milhões de m³ em 2017. No entanto, os números ainda são pequenos, frente à demanda existente dentro do próprio Estado. Há relatos, inclusive de produtores comprando madeira de outros estados, pela insuficiência de oferta local.

De acordo com o Superintendente do Senar Goiás, Dirceu Borges, a silvicultura é uma área importante para a economia goiana e o Sistema Faeg Senar tem buscado dar a atenção necessária para o seu desenvolvimento. . A Bienal dos Negócios Florestais é mais um passo nesse fortalecimento extremamente necessário para a economia do Estado , afirma.

Segundo especialistas do setor, se planejado e devidamente estruturado, o potencial de crescimento da cadeia é vasto e inclui questões econômicas, ambientais e sociais. Desde o aumento de plantios florestais à consolidação de novas fronteiras florestais brasileiras, passando pelo desenvolvimento de novos mercados - indústrias de transformação, bioenergia e serviços ambientais - até a consolidação do modelo de cluster florestais e da utilização do eucalipto como multiproduto, o potencial pode ser visto a curto, médio e longo prazo , explica o superintendente de Produção Rural Sustentável da Seapa, Donalvam Maia. Ele completa o raciocínio destacando, ainda, o aumento da importância da silvicultura no controle das mudanças climáticas, com reconhecimento e a valoração dos créditos de carbono gerados pelas florestas em crescimento e a maior representatividade do setor florestal para a economia do País .






Comunicação Sistema Faeg Senar
Fotos: Fredox Carvalho
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