Instituições ligadas à ciência, tecnologia e inovação se mobilizaram para reverter proposta de emenda constitucional
O coordenador técnico do Ifag, engenheiro agrônomo Fernando Borges Fernandes, participou na ultima segunda-feira (06), de audiência com o Secretário de Desenvolvimento Econômico e Inovação de Goiás, Adriano Rocha Lima. A pauta foi a reivindicação das instituições de pesquisa e fomento à inovação, além do setor empresarial que integra o Conselho Temático de Desenvolvimento Tecnológico e Inovação da FIEG (CDTI), com relação à redação proposta pela PEC do Orçamento Impositivo, que foi aprovada pela Assembleia Legislativa.
Ela flexibiliza as vinculações constitucionais que obrigam investimentos de 1,25% das receitas estaduais em apoio à pesquisa tecnológica e inovação, sendo 0,5% para a Fapeg, 0,5% para a Secretaria de Estado em C&T e 0,25% para o órgão de pesquisa agropecuária. A proposta apesar de manter a vinculação modifica o texto de 1,25, para até 1,25%. De acordo com dados do Ministério da Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações (MCTI) de 2018, Goiás foi um dos últimos estados a criar a Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de Goiás (FAPEG), e instituir a Lei de Inovação. A mudança proposta seria um retrocesso porque Goiás encontra-se em 19º lugar no ranking de competitividade, inclusive em relação aos gastos com pesquisa, desenvolvimento e inovação.
Também estiveram presentes o deputado estadual Virmondes Cruvinel, o presidente da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de Goiás, Robson Vieira, representantes da UFG, da Federação das Indústrias do Estado de Goiás e empresários do setor.
Comunicação Sistema Faeg/Senar