Conforme números publicados pela Secretaria de Comércio Exterior (Secex) do Ministério da Economia, em maio deste ano, as exportações da Agropecuária registraram crescimento de aproximadamente 43%, o equivalente a US$ 8,21 bilhões em relação ao mesmo período do ano anterior. Considerando o acumulado de janeiro-maio, as vendas externas do agro apresentaram expansão de US$ 26,63 bilhões, o equivalente a +31,3%.
Somando pouco mais de US$ 7,34 bilhões na balança comercial, a soja foi o produto do agro que mais contribui para com as exportações totais, o equivalente a 27,25%. Sendo o agro responsável por 30,45% das exportações totais brasileiras, os bons números registrados se deram em função, principalmente, pelo crescimento das exportações dos seguintes produtos: Frutas e nozes não oleaginosas, frescas ou secas (41,2%), Soja ( 48,8%) e Algodão em bruto ( 82,5%) na Agropecuária; Minério de ferro e seus concentrados (143,8%), Minérios de alumínio e seus concentrados (40,4%) e Óleos brutos de petróleo ou de minerais betuminosos, crus (46,4%) na Indústria Extrativa ; Óleos combustíveis de petróleo ou de minerais betuminosos (exceto óleos brutos) (142,9%), Produtos semi-acabados, lingotes e outras formas primárias de ferro ou aço ( 91,4%) e Veículos automóveis de passageiros (1.084,8%) na Indústria de Transformação.
Em relação às proteínas animais, o setor registrou variações negativas no mês de maio, com volumes exportados inferiores aos do ano passado. Pela média diária, a carne suína registrou redução de -4,06% em volume, as carnes bovina e de aves também apresentaram variações negativas no volume exportado, da ordem de -22,10% e -2,00%, respectivamente. No entanto, devido à alta taxa cambial, os resultados em valor FOB registraram alta e compensaram a redução do volume vendido para as carnes suína e de aves, da ordem de +5,40% e 13,70%. Somente para a carne bovina o resultado se manteve em queda de -12,56%.
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