O Governo de Goiás, por meio da Agência Goiana de Defesa Agropecuária – Agrodefesa encaminhou ao Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento – Mapa, o relatório final relativo à primeira etapa de 2020 da campanha de vacinação contra febre aftosa, com índice total de 99,39% de imunização, o que representa a vacinação efetiva de 22.497.242 bovinos e bubalinos. O documento final foi entregue à Superintendência Federal da Agricultura – SFA Goiás, que faz as avaliações e considerações finais para repasse ao Mapa, em Brasília, até o dia 14 deste mês.
O presidente da Agrodefesa, José Essado, enfatiza que o resultado foi altamente positivo, principalmente levando em conta a situação adversa vivida neste ano, por causa da pandemia da Covid-19. “Conseguimos superar a meta estabelecida pelo Ministério, que deve ser superior a 90%, mas fomos muito além, chegando muito próximo de 100%”, afirma. Ele dirige agradecimentos a todos os servidores da Agrodefesa, especialmente da área de sanidade animal, que trabalharam com determinação para o sucesso da campanha.
José Essado também reconhece e agradece a participação e colaboração de outros órgãos do Governo Estadual, de entidades representativas de pecuaristas, bem como dos veículos de comunicação, que contribuíram muito na divulgação. E, em especial, aos pecuaristas que se mobilizaram e cumpriram o que determina a legislação em relação à importância de garantir a sanidade do rebanho goiano, caminho para manter e conquistar novos mercados no Brasil e no exterior para a carne produzida em Goiás.
Próximos passos
O gerente de Sanidade Animal da Agrodefesa, Antônio do Amaral Leal, explica que esta foi a última campanha de vacinação realizada em conformidade com a Instrução Normativa Mapa nº 44/2007. A próxima etapa, a ser realizada em novembro, já começa a ser preparada com observância das regras estabelecidas pela Instrução Normativa nº 48/2020, que fixa novos procedimentos com vistas à retirada da vacina. Com esse objetivo, o Serviço Veterinário Oficial segue com as ações para cumprir todas as metas estabelecidas pelo Ministério no Plano Estratégico do Programa Nacional de Prevenção e Combate à Febre Aftosa – PNEFA.
A previsão era que nos Estados do Bloco IV, que reúne Goiás e outras nove Unidades da Federação, a obrigatoriedade da vacina fosse mantida até maio de 2021, com a suspensão daí por diante. Porém, por causa do recrudescimento da pandemia do Novo Coronavírus, o Ministério, após ouvir os Estados, decidiu dilatar o prazo para retirada da vacina. Desse modo, em 2021, deverão ser mantidas as etapas de maio e novembro. No início de 2021 haverá nova reunião para avaliação do quadro, a fim de fixar o calendário de suspensão da vacina, o que deverá ocorrer em 2022.
Fonte: Agrodefesa