15ª edição teve mais de 2000 mil pessoas impactadas. Os quatro principais premiados receberam carros e motos. Participantes de 67 municípios foram reconhecidos também com medalhas, troféus tablets, smartphones e televisores
Conheça detalhes dos principais trabalhos premiados
A Escola Estadual Luiz Gonzaga Sobrinho, de Goianésia, ficou em 1º lugar e ganhou um carro zero. No projeto “Semear” as aulas foram organizadas de maneira diferenciada, aproveitando o espaço externo da escola, com destaque para o belo jardim e a horta sensorial, o que enriqueceu a experiência pedagógica. Houve um envolvimento significativo de alunos da educação especial, que participaram ativamente, inclusive no coral de Libras.
As produções textuais e os desenhos realizados pelos alunos permitiram o lançamento do primeiro livro da escola, intitulado "Semeamos palavras, colhemos textos". A capa do livro é uma obra de arte criada pelos próprios alunos, que também participaram do processo de avaliação do projeto Agrinho.
“O projeto “Semear” tem grande relevância para nossa escola, pois envolveu toda a equipe pedagógica e os alunos em atividades práticas, desde o plantio e manutenção de uma horta até a produção de textos, desenhos, músicas e até mesmo o coral em Libras. Ele representa uma vivência rica de aprendizado e felicidade para todos os envolvidos, e o resultado não poderia ser diferente: uma experiência que contribui para o crescimento integral de nossos alunos e para a construção de um futuro mais sustentável e consciente”, reforça a equipe escolar.
Também levou um carro zero km, como 2ª colocada, a Escola de Tempo Integral Quim Machado, localizada no Povoado de Santa Rosa do Meia Ponte, em Itumbiara/GO. Ela é a única instituição da rede municipal na zona rural e atende exclusivamente estudantes do campo. Apesar disso, lá observou-se que muitas crianças não têm acesso a experiências práticas relacionadas à vida no campo. A partir dessa realidade, o projeto “Desenvolvendo os conhecimentos do campo e plantando um futuro produtivo em nossa comunidade”, promoveu oficinas de técnicas de plantio sustentável para capacitar sobre métodos de plantio que preservem o solo, como rotação de culturas, plantio direto e uso de adubos orgânicos, oficinas sobre compostagem, uso de biofertilizantes, e preservação das nascentes e cursos d'água.
Foram realizadas visitas técnicas nas propriedades rurais e observação de experiências de sucesso e inovadoras, tanto na agricultura como na pecuária, permitindo que os participantes vejam na prática os benefícios e os desafios das técnicas aprendidas. Realização de mostras onde os participantes podem expor e vender os produtos cultivados e produzidos, fomentando o empreendedorismo local.
O projeto “ Desenvolvendo os conhecimentos do Campo e plantando um futuro produtivo em nossa comunidade“ mobilizou mais de 500 pessoas, incluindo professores, alunos, funcionários, parceiros, pais e membros da comunidade local, refletindo um esforço coletivo que enriqueceu a experiência de todos os envolvidos. Essa abordagem é sustentada por meio da educação, capacitação e apoio estratégico, que juntos promovem um ambiente propício para o crescimento pessoal e comunitário. Assim, estabelecemos as bases para um futuro mais promissor e consciente, onde o campo e a educação caminham lado a lado”, destacou a equipe gestora da escola”, conta os envolvidos.
Com o “Projeto Escola Verde: inovando com consciência, tecnologia e sustentabilidade para os saberes do futuro”, a equipe a escola Municipal Militarizada Prof. Maria Josué Pereira, de Abadiânia, levou uma moto zero km. Nele foram coordenadas as atividades, nas quais pode-se destacar, o personagem Prof. Reciclildo e uso inovador de Inteligências Artificiais (IA), que trouxeram criatividade e inovação motivando os alunos a serem multiplicadores do Programa Agrinho por meio de oficinas, músicas, animações, vídeos, pinturas e danças com temáticas sustentáveis. As atividades incluíram a criação de uma horta ecológica com garrafas PET, oficinas de reciclagem, apresentações culturais
“A “Escola Verde” promove uma transformação socioambiental que transcende o ambiente escolar, cultivando uma cultura de responsabilidade ambiental. A parceria entre a comunidade escolar e os alunos fortaleceram o compromisso com o meio ambiente e abriu caminhos para ações futuras. Estamos muito felizes com o resultado e em especial pela premiação que é a materialização do bom resultado das nossas ações”, detalha a equipe gestora.
O projeto "Plantando Sonhos, Cultivando Frutos e Colhendo Conquistas", da Escola Especial Dr. João Bosco Rennó Salomon - APAE, de Cristalina faz parte do Programa Agrinho trabalhou a conscientização ambiental buscando sensibilizar todos os envolvidos sobre como atitudes cotidianas podem contribuir para a redução do impacto ambiental, por meio do uso de energias renováveis, cultivo de alimentos orgânicos e práticas sustentáveis.
A instalação de placas fotovoltaicas na escola para gerar energia solar é um exemplo dessa abordagem. Com isso, a escola busca reduzir o consumo de energia elétrica e os custos associados, ao mesmo tempo em que promove o uso de fontes de energia limpa. A criação de uma horta orgânica e de um viveiro de mudas nativas também faziream parte das ações voltadas à sustentabilidade. O projeto contou com uma cozinha experimental que utiliza os alimentos cultivados na horta e a energia solar para a preparação de refeições. Isso permite que alunos e professores vivenciem a importância de uma alimentação saudável, ao mesmo tempo em que reforça o compromisso com a sustentabilidade, demonstrando como é possível produzir e consumir de maneira responsável.
“A participação da comunidade é outro aspecto central do projeto. A escola busca envolver os moradores locais nas diversas etapas do processo, incentivando a troca de conhecimentos e experiências. Ao integrar práticas sustentáveis e promover a inclusão social de alunos com deficiência, o projeto contribui para a formação de cidadãos mais conscientes, autônomos e responsáveis, com um forte compromisso com a preservação do meio ambiente e o bem-estar coletivo”, conclui os realizadores.
Comunicação Sistema Faeg/Senar Ifag