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Após vitórias de 2013, setor se prepara para metas de 2014

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Com manutenção de empregos no setor rural, aumento de exportações e saldo positivo da balança comercial, o ano de 2013 foi de grandes conquistas para o setor agropecuário em Goiás. Intitulado como o ano da consolidação conservadora, consolidou o crescimento que vinha de 2012 e conseguiu elevar o Valor Bruto da Produção (VBP) chegando a R$ 31,6 bilhões.

Quando o assunto é macroeconomia, o destaque vai para o aumento das exportações do agronegócio em 3,4% (US$ 5,9 bilhões), representando 90% das exportações totais. Outro ponto importante foi o saldo da balança comercial que, com aumento de 12% passou para US$ 5,4 bilhões.

“Tivemos uma consolidação aquém do esperado, mas precisamos reconhecer que tivemos um bom ano. Hoje, 90% das exportações de Goiás são da agropecuária. É preciso reconhecer o potencial do nosso Estado”, completou o presidente José Mário Schreiner.

Na agricultura, houve crescimento da área em Goiás de 4,8% em relação a 2012. Com isso, temos 4.688 milhões de hectares em 2013. A produção teve queda de 1,1% gerando um total de 18,186 milhões de toneladas. Enquanto os custos de soja e milho subiram em 20% e 12,4%, respectivamente, os preços caíram. Na soja, a queda foi de 5,6% e para o milho, 6,1%.

Considerando bovinos, frangos e suínos, a pecuária teve aumento de 3% a 4% e, enquanto os preços de bovinos e frangos permaneceram estáveis, houve recuperação dos preços de suínos. No geral, os custos de produção aumentaram em cerca de 20%.

O ano também foi de desafios e, entre os pontos negativos: juros altos, crescimento da inflação, baixo crescimento do PIB, aumento dos custos de produção e agravamento dos problemas fitossanitários. “A helicoverpa armigera nos deixou um prejuízo de mais de R$ 1 bilhão se considerarmos perdas e aumento do custo de produção, por exemplo”, afirmou José Mário.

Previsões para 2014

A Faeg acredita que o ano de 2014 será representado por dois conceitos: prudência e percepção. “A palavra-chave é gestão. Hoje temos pequenos produtores que produzem muito pouco, não porque querem, mas porque não possuem respaldo técnico. Precisamos entender que os pequenos não são custo, são empreendimento”, concluiu.

A estimativa é de queda no crescimento do PIB de 2,4% para 2,1%. O câmbio deve permanecer estável em torno de R$ 2,30 e a política monetária visará conter a inflação. A taxa de juros deve ficar elevada, em torno de 10% e a inflação acima da meta (acima de 4,5%). O presidente afirma que, o aumento da gasolina, por exemplo, retoma o processo inflacionário.

Na agricultura, o crescimento da área deve ficar em torno de 3% e o da produção em torno de 2,8%. A tendência é de manutenção de preços. Na pecuária, a estimativa conservadora é de estabilidade para pequeno aumento e os preços devem ficar estáveis em relação a 2013.

Mercado chinês

José Mário afirmou também que é preciso observar o mercado chinês, que, cada vez mais, busca o mercado externo. “Nos próximos anos a perspectiva é que metade dos chineses que hoje moram no campo se mudem para a cidade. Com isso, diminui a produção e aumenta a demanda por alimentos. Já existem churrascarias brasileiras na China e o café também é um produto em potencial. Este é um cenário para o qual devemos estar atentos”, completou.

Desafios

Os desafios serão vários e, entre eles: a implantação de um Projeto Estruturante para o setor agropecuário goiano; consolidação da reforma tributária; ampliação dos recursos para a subvenção do seguro rural e investimento na armazenagem e energia elétrica, motivo de constantes reclamações dos produtores goianos.

“Um medo que temos é perder o jogo para nós mesmos, para nossa infraestrutura. Em 32 meses, os chineses fizeram trabalho similar ao da Ferrovia Norte-Sul, que o Brasil não consegue concluir há mais de 30 anos. Esses problemas precisam ser sanados”, finalizou.

Continuarão as cobranças de infraestrutura e logística tais como: formas de concessão ferroviária, portuária e rodoviária. A tentativa é de alavancagem das classes D/E para a classe C e da Classe C para as classes A/B. Por fim, pretende-se ampliar os serviços de capacitação e formação profissional, assistência técnica e extensão rural e pesquisa agropecuária, atingindo todo o potencial produtivo.

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