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Com auditório lotado, Ipameri encerra seminário

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DSC 0224Durante duas semanas, três mil pessoas se reuniram nos seminários do 4ª Goiás Leite, realizados entres os dias 05 a 16 desse mês. O encerramento do evento foi, na tarde desta sexta-feira (16), no Parque de Exposições de Ipameri. Ao todo, nove seminários foram promovidos nos municípios que se encontram as principais bacias leiteiras do estado. O objetivo do encontro foi levar informações técnicas e oportunidades de aprimoramento na atividade leiteira.

José Mário Schreiner, presidente do Sistema Faeg/Senar, afirmou que o Seminário foi o momento de toda a cadeia leiteira do estado de Goiás voltar suas atenções ao 4º Goiás Leite, que proporcionou aos produtores informações necessárias para uma melhor administração da atividade. “Hoje damos início a uma jornada que vai durar 15 dias. Essa é a oportunidade de todos participarem e buscar mais conhecimentos”, disse.

O presidente lembrou que discutir a produção de leite, hoje, é de extrema importância para a situação que o Brasil vai se encontrar daqui 30 anos. “Nós seremos os principais produtores de alimento no mundo. A expectativa é de que, até 2040, a população mundial passe de sete para nove milhões de pessoas. E precisamos estar conscientes do nosso papel nessa cadeia”, afirma.

Ele ressaltou a importância dos produtores na produção de um alimento de qualidade e de como o País tem reconhecido a profissão de produtor rural. “O produtor sabe produzir com eficiência e qualidade. Não há melhor relação de confiança no mundo que uma mãe comprar uma caixa de leite no supermercado, abrir a embalagem e oferecer o leite ao filho. E a consequência disto é saber que em uma pesquisa realizada pela Associação Brasileira do Agronegócio (Abag), a profissão de produtor rural é a quinta mais valorizada pela sociedade”, explicou o dirigente da Faeg.

Painéis

DSC 0290Dois painéis dividiram o evento. O primeiro, no período da manhã, falou sobre a Sanidade Animal, com a palestra Controle da Brucelose e Tuberculose: menos prejuízo ao produtor. Segundo o pesquisador da Embrapa Gado de Leite, Antônio Cândido Cerqueira, lembrou que o rebanho infectado traz grandes perdas econômicas ao produtor. “A produção de leite diminui de 20% a 25% por conta de uma das doenças”, diz.

Ele acrescenta que é preciso ter cuidado no momento da compra de animais. “Se a tuberculose ou brucelose entrar na propriedade, dificilmente ela vai sair”, analisa. Em Goiás, 1,7% do rebanho é infectado com uma das doenças. “Um número considerado alto, se for analisar a quantidade de animais no estado.”

Na parte da tarde, o evento apresentou o painel Gestão da Atividade de Leiteira, que tratou da Gestão da propriedade leiteira e do Programa Balde Cheio como ferramenta de Gestão do produtor.

A Gestão da propriedade leiteira foi discutida pela pesquisadora da Embrapa Gado de Leite, Rosângela Zoccal. Ela alerta sobre a importância da pastagem na atividade leiteira. “Para ser um bom produtor de leite é preciso ser um bom agricultor. O leite vem do pasto. O que a vaca come é o que ela vai produzir”, ressaltou.

Rosângela ainda falou da importância da palestra na divulgação das pesquisas da Embrapa e como é importante estar junto dos produtores, conversando e sabendo quais os principais problemas enfrentados pela atividade, mas afirmou que produzir melhor depende, primeiramente, da vontade do produtor.

O instrutor do Senar Goiás e técnico do programa Balde Cheio, Carlos Eduardo Freitas, encerrou os trabalhos do dia com a palestra: Programa Balde Cheio Como Ferramenta de Gestão do Produtor. Ele explicou o funcionamento do programa realizado pelo Sistema Faeg/Senar com visitas de produtores às unidades demonstrativas e visitas do técnico responsável às propriedades. Abordou temas relacionados à gestão da propriedade. Apresentou algumas ferramentas do programa utilizadas e que são disponibilizadas pela pesquisa para serem aplicadas na assistência técnica aos participantes.

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