Discutir gargalos e buscar alternativas para o desenvolvimento da Equideocultura em Goiás. Este foi o tema principal da reunião da Comissão de Equideocultura da Federação da Agricultura e Pecuária de Goiás (Faeg), na segunda-feira, 20 de novembro, na sede da entidade em Goiânia (GO). A reunião foi comandada pelo presidente da Comissão, Hélio Fábio e contou com a presença de representantes de vários municípios, técnicos de associações e órgãos do Governo Estadual e Federal.
Dentre os destaques do encontro foram apontados a importância de consolidar os dados de produtores e o número de animais, junto à Agencia Goiana de Defesa da Agropecuária (Agrodefesa), além de realizar um estudo da cadeia produtiva da equideocultura no Estado de Goiás, de modo a ter subsídios para traçar ações específicas que revertam em ganhos ao setor.
A analista técnica do Instituto para o Fortalecimento da Agropecuária de Goiás (Ifag), Christiane Rossi, destaca os avanços do setor nos últimos anos. “A flexibilização do transporte emergencial é recente, conseguido junto à Agrodefesa, que dispensará a apresentação de documentos prévios para o deslocamento do animal ao hospital veterinário, porém, mantendo a obrigação dos mesmos, posterior ao atendimento. Desta forma, prioriza-se salvar a vida do animal. Tal mudança ainda será normatizada pelo órgão”, destacou.
Para a médica veterinária e representante do Grupo Ad hoc, Carla Amorim, os encontros são necessários para subsidiar as discussões para evolução de pesquisas voltadas para o setor, como o controle do mormo e diagnósticos para esta enfermidade. O grupo tem como função trabalhar estratégias sanitárias em complemento as políticas de vigilância voltadas ao controle e à erradicação do mormo no Brasil.
O presidente da Comissão de Equideocultura da Faeg, Hélio Fábio, ressaltou a importância dos avanços com a pesquisa, que buscam nos estudos com o teste de Elisa – forma de garantir os resultados dos exames de mormo. “Desta forma, o Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) contribuirá grandiosamente com o desenvolvimento da atividade no Brasil, dando a segurança de diagnósticos e evitando processos judiciais quando ocorre a dúvida”, destacou.
Debate
Outros temas como identificação individual dos equídeos, emissão de Guia de Trânsito Animal (GTA) juntamente com a Nota Fiscal de forma eletrônica e em conjunto. Além disso, demandaram maior atuação da Agrodefesa e de parceiros, em ações de educação sanitária de forma antecipada às datas de realizações dos eventos oficiais que envolvam os equídeos.
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