Michelle Rabelo
Discutir as oportunidades e os entraves da produção de organismos aquáticos em Goiás. Com esse objetivo a comissão de Aquicultura da Federação a Agricultura e Pecuária de Goiás (Faeg) se reuniu durante a manhã desta sexta-feira (13) na sede da entidade.
Na abertura da reunião, o presidente da Casa, Leonardo Ribeiro, fez questão de ratificar a importância de encontros que deem embasamento para o conhecimento sobre a aquicultura de Goiás, com todas as suas características e especificidades. “Temos que adquirir o máximo de conhecimento possível, assim poderemos brigar com propriedade por conquistas necessárias”, pontuou. Leonardo se colocou à disposição para representar a comissão sempre que necessário.
O presidente da comissão, Luiz Humberto Ribeiro, chamou atenção para a importância da preocupação com os produtores sociais – ribeirinhos que vivem da pesca.
Durante o encontro foram debatidos a situação dos parques aquícolas no estado, o parecer do Conselho Municipal e Desenvolvimento Rural de Alto Paraíso de Goiás sobre a criação de um projeto de normas em boas práticas de manejo para cultivo e a Instrução Normativa nº4 do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), além de temas adversos que vêm impactando o setor.
Em relação aos parques aquícolas, foram debatidos a situação da Serra da Mesa e do Cana Brava e o grupo chegou à conclusão de que é necessário disponibilizar orientação técnica legal e ambiental aos produtores, assim como alertá-los sobre a atual situação do mercado.
Ficou definido que será feito, juntamente com a Secretaria de Agricultura, Pecuária e Irrigação (Seagro) e com a Secretaria de Gestão e Planejamento (Segplan), um planejamento estratégico a partir dos principais problemas e demandas do setor – o que será pontuado pelos próprios produtores e toda cadeia produtiva.
O encaminhamento para esta questão foi pedir esclarecimento, por escrito, ao Mapa, o que deve ser feito nos próximos dias.
Por último, representantes da Fundação de Desenvolvimento, Assistência Técnica e Extensão Rural (Fundater) apresentaram o projeto de Assistência Técnica para Piscicultores que a entidade está encabeçando nos municípios de Inhumas, Itapuranga, Itaberaí e Itauçu. O objetivo do projeto é oferecer assistência aos aquicultores familiares, abordando as etapas de planejamento, execução e avaliação do negócio. Além disso, os aquicultores devem ser inseridos na cadeia de produção e fornecimento de pescado. A intenção é contribuir para o desenvolvimento destes criadores gerando economia e crescimento sustentável.