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Comissão Técnica Consultiva do Sisbov discute exportação à UE

Reunião Sisbov mapaRodolfo Cardoso

Membro integrante da Comissão Técnica Consultiva do Sistema Brasileiro de Identificação e Certificação de Bovinos e Bubalinos (Sisbov), a Federação da Agricultura e Pecuária de Goiás (Faeg), discutiu, na última reunião, a elaboração do Protocolo de Rastreabilidade de Adesão Voluntária à União Europeia (UE). Entre os participantes que representaram Goiás, tivemos o presidente da Comissão de Pecuária de Corte da Faeg, Maurício Velloso e a assessora técnica para a área de Pecuária de Corte da federação, Christiane Rossi e a pecuarista Janaina Flor. A reunião ocorreu na sede do Ministério da Agricultura e Pecuária do Brasil (Mapa), em Brasília.

O grupo é coordenado pelo Secretário de Defesa Agropecuária do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), Décio Coutinho e possui, entre seus membros, técnicos da Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA); Associação Brasileira dos Frigoríficos (Abrafigo); Associação Brasileira das Indústrias Exportadoras de Carne (Abiec) e representantes de Federações da Agricultura do país - entre essas a de Goiás (Faeg).

Visando à segurança alimentar de seus países no que se refere à proteína bovina, o bloco político-econômico da UE faz aos exportadores mundiais algumas exigências quanto ao padrão de qualidade dos produtos que importa, por exemplo, a carne bovina e bubalina brasileira. Isto, para garantir que o produto que está adquirindo teve um acompanhamento de excelência e prima pelas garantias exigidas.

E, a fim de continuar atendendo a essas regras do mercado europeu, o Mapa nessa reunião, discutiu a minuta deste protocolo, que visa embasar a certificação oficial brasileira à carne fresca de bovinos e búfalos, em substituição ao processo de certificação hoje feito pelo Sisbov. Assim que não houver mais sugestões, o documento será analisado pelo Mapa para posteriormente ser apresentado à UE.

Segundo o presidente da Comissão de Pecuária de Corte da Faeg, Maurício Velloso, o processo irá beneficiar tanto importador como exportador, afinal, o preço pago pelos europeus tem valor diferenciado dos demais. Outro fator destacado por Veloso é que no início houve equívocos de todos os envolvidos, o que prejudicou consideravelmente nossas exportações para a Europa. “Antes, as inconsistências dos processos chegaram ao ponto de sermos suspensos. Porém atualmente já contamos com mais de 400 propriedades que se enquadraram e seguem a legislação à risca, sendo autorizadas à exportação. É uma forma de garantir ao consumidor final uma segurança alimentar absoluta, com dados de rastreabilidade cem por cento fidedignos, além de uma facilidade operacional ao produtor quanto à indústria. Todos ganham! Não é uma mudança, é um aprimoramento”, explicou Maurício.

Ainda conforme o presidente da Comissão, os produtores brasileiros estão tão preocupados com a identificação animal e as exigências desse mercado, que há produtores em que além do brinco auricular com botton colocam o bolus intra-ruminal ou até chip eletrônico. Veloso disse também que o mercado europeu é bastante burocrático no que se refere à qualidade, porém, que não há diferença entre a carne ofertada no Brasil e a exportada.

“Na verdade é que a carne ofertada para o mercado brasileiro não é menos cuidada do que a europeia, a única diferença é burocrática. Isto porque o mercado externo exige essa identificação individual dos animais como uma forma de garantir controles dos prazos de permanência no estabelecimento rural e em áreas habilitadas à exportação”.

O crescimento da produção e exportação brasileira consolida a posição do país como um dos maiores do mundo e, Goiás não fica de fora. Com rebanho de 21,5 milhões de cabeça de gado, de acordo com dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), figura entre os maiores exportadores. Dados de janeiro a julho de 2015 mostram que o estado acumulou em exportação um total de U$ 47 milhões (113 mil toneladas). No mesmo período, o montante da exportação brasileira chegou a U$ 3,19 bilhões (747 mil toneladas).

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