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Equideocultura: cenário favorável estabiliza setor

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Nayara Pereira

marinsapostanosetor“Quanto vale um cavalo? ”, indagou Luiz Almeida Marins Filho, antropólogo e proprietário da Universidade do Cavalo, na última quarta-feira (19), para estudantes, criadores, médicos veterinários e zootecnistas, no encerramento do 1° Seminário de Equideocultura, da Federação da Agricultura e Pecuária de Goiás (Faeg), em parceria com o Serviço Nacional de Aprendizagem Rural em Goiás (Senar Goiás) e o Instituto Inovar. O mercado movimenta cerca de R$ 13 bilhões por ano no Brasil, sem considerar o mercado de apostas.

Segundo Marins, os números comprovam o potencial do setor e coloca o país em evidência no cenário econômico. “A equideocultura não é uma ilha e, como em todos os setores, há segmentos que conseguem passar mais incólumes por crises”, destacou. Como em todo os setores, existe a separação do joio e do trigo. “Nesse momento os realmente bons não só sobrevivem, como crescem. Os maus profissionais e os ‘mais-ou-menos’ não conseguem sobreviver, pois não passam pela ‘peneira’ da crise que seleciona os melhores”.

Com o cenário positivo, Marins acredita que novas perspectivas para a equideocultura servirão para o futuro promissor da cadeia, mas é preciso mais organização e visão de crescimento dos grandes criadores. “É preciso entender que o produtor dificilmente terá uma visão nacional de seu setor. Ele vê, trabalha e considera a sua realidade local. O mercado nacional é uma abstração com pouco sentido para o produtor local, que importa aos grandes criadores, mas essa é uma minoria”, alertou.

Mesmo com as quedas crescentes do Produto Interno Bruto (PIB), o Brasil figura em um patamar de destaque na equideocultura. Atualmente, o país conta com 7.487.657 cabeças, entre equinos, muares e asininos – o maior rebanho de equinos na América Latina e o terceiro mundial. Além disso, é o 8º maior exportador da carne equina no mundo, que deixa o país rumo, principalmente, à Rússia, Bélgica, Itália, Japão e Vietnã, onde o alimento é uma iguaria. Goiás possui o 4º maior rebanho do Brasil, com 446.219 cabeças, entre equinos, muares e asininos.

Perspectivas para o setor

Atento a palestra – Cenário econômico e perspectivas para a cadeia produtiva da equideocultura, do antropólogo Luiz Almeida Marins Filho, o presidente da Comissão de Equideocultura da Faeg, Hélio Fábio do Nascimento, acredita que o segmento terá mais apoio e principalmente uma participação mais ativa dos criadores e profissionais ligados à área em Goiás. “Nosso potencial é grande, mas podemos crescer e se organizar ainda mais, acredito que hoje, conseguimos mais apoio para nosso setor”, salientou o presidente.

A visão também é da criadora, Verena Maria Bamwart, que há 30 anos trabalha com a raça quarto de milha, em seu haras na cidade de Rio Verde. “Enfrentamos muitas burocracias para dar segmento ao avanço do setor, mas ao mesmo tempo, observo que muitos criadores, assim como eu, vê um incentivo para o melhoramento da cadeia”.

Mesmo com esses avanços, Verena observa que os grandes criadores estão além dos assuntos debatidos entre os órgãos responsáveis pela equideocultura, principalmente no quesito sanidade animal. “Esses casos recentes de mormo em Goiás, já é antigo para nós, porque acompanhamos casos em outros países, aqui as coisas ainda estão no papel e impedem o avanço dos pequenos e grandes criadores”, ressalta.

Realidade dentro da sala de aula

Brener Amadeu, está no 6° período de medicina veterinária, e salientou que a realidade vivenciada pelo setor, também é discutida dentro da universidade. Seja a organização, a sanidade, o bem-estar do animal, são refletidas diariamente nos estudos que envolvem os equinos dentro da sala de aula. “Como futuro profissional, essa realidade também é minha e preciso estar atento ao andamento do setor e principalmente no mercado. Aqui ouvi coisas novas e com certeza, contribuirá com os avanços para o futuro”, pontuou.

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