Faeg defende tolerância em limite de peso nas rodovias

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IMG 5435Representantes da Federação da Agricultura e Pecuária de Goiás (Faeg) se reuniram, na tarde desta terça-feira (5), com a diretoria da Agetop para discutir os impactos negativos para o produtor rural diante da implantação de balanças ao longo das rodovias estaduais e a ausência das mesmas dentro da maioria das propriedades.

Participaram da reunião o vice-presidente institucional da Faeg, Bartolomeu Braz, o consultor técnico da Senar Goiás, Pedro Arantes, o presidente do Sindicato Rural (SR) de Joviânia, Vanderci Donizeti, o presidente da Cooperativa Mista dos Produtores de Soja de Goiatuba (Compsgol), Antônio Arsênio e os prefeitos dos municípios de Joviânia e Goiatuba.

O objetivo da balança é aferir o peso dos caminhões que trafegam pelas vias, para evitar que o excesso de carga deteriore as estradas. Porém a falta de um equipamento de pesagem dentro da propriedade faz com que o dono do caminhão trafegue com a carga abaixo da capacidade do veículo – o que eleva o custo do transporte – ou corra o risco de exceder o limite permitido e ficar obrigado a pagar multa.

Segundo Bartolomeu, dependo da variedade do milho ou da soja o peso sofre variação, o que difculta que ele fique dentro do limite previsto por lei. "A nossa sugestão e que seja estipulado um limite de peso que não danifique as rodovias. É importante deixar claro que essas rodovias foram reconstruídas com o Fundo de Transporte apoiado pelo setor agropecuária, com a participação de toda população e por isso, precisamos cuidar das vias. Nós não queremos que o transporte de grãos comprometa em nenhum momento a qualidade das mesmas".

De acordo com o consultor do Senar Goiás, Pedro Arantes, a Faeg, bem como os produtores rurais, entende que a balança é importante para fiscalizar o cumprimento da legislação que prevê um limite de peso por eixo de rodovia. “O complicador é o fato de não existirem balanças nas propriedades rurais o que impossibilita que o produtor possa aferir o peso de sua carga antes que o caminhão inicie a viagem”, pontua.

A sugestão da Faeg, e que conta com o aval dos produtores, é de que seja estabelecido um percentual de tolerância em relação ao peso da carga dos veículos que saem da propriedade rural. Vale lembrar que as cargas de uma segunda operação - caminhões que saem dos armazens com destino à agroindústria - não se enquadrariam nesta condição.

A Agetop demonstrou abertura à proposta que será formatada oficialmente, estabelecendo um percentual que não afete nem as condições da rodovia, nem o bolso do produtor.

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