Faeg quer isolamento de animais detectados com mormo

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Buscando melhorias em prol do bem estar animal a Faeg se reuniu nesta segunda. Foto Larissa MeloNayara Pereira

Buscando melhorias em prol do bem-estar animal, a Comissão de Equideocultura da Federação da Agricultura e Pecuária de Goiás (Faeg), se reuniu na última segunda-feira (21), com criadores, entidades e representantes do setor, para discutirem demandas e assuntos ligados aos casos recentes de mormo em Goiás. Na ocasião, foi discutida a criação de um local especifico para animais detectados com o soro positivo da doença, para que fiquem isolados de equídeos negativos.

De acordo com o presidente da comissão, Hélio Fábio, a intenção é que os animais detectados com mormo fiquem isolados em um local especifico, longe dos animais com soro negativo para a doença. “Esse avanço dependerá de uma ação conjunta entre os governos estadual e federal, além da participação dos criadores e proprietários de cavalo. Assim, conseguiremos isolar esses animais e trabalhar com um objetivo só: evitar a contaminação de mais cavalos bem como liberar os recintos após o saneamento para não os inviabilizar as atividades econômicas dos proprietários”, ressalta.

Outra ação proposta junto ao Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) e a Agência Goiana de Defesa Agropecuária (Agrodefesa), discutida na reunião, é priorizar o abate sanitário por eutanásia. “É preciso informar criadores e veterinários a sobre a forma correta do sacrifício”, destacou Hélio. A intenção é que a Agrodefesa, realize uma ação educativa nos municípios que confirmarem casos positivos, buscando capacitar os técnicos responsáveis na aplicação da eutanásia.

Em reuniões frequentes a comissão vem discutindo ações para mobilizarem os Sindicatos Rurais. Foto Larissa MeloInformação aos municípios
Em reuniões frequentes, a comissão vem discutindo ações para mobilizarem os Sindicatos Rurais (SR), com informações sobre a doença e os riscos que ela traz ao município. A grande problemática está nas cavalgadas realizadas com frequência nas cidades goianas. “Quanto mais o produtor, criador ou proprietário de um animal estiver informado, melhor. Seja por meio de folder ou palestras, ele precisa saber os exames necessários antes de levar seu animal para um evento”, destacou a assessora técnica da Faeg para a área de Equideocultura, Christiane Rossi.

Demandas
Em pauta, estiveram ainda assuntos como: a demora na liberação do cadastro de produtores pelo CPF, a estruturação de laboratórios para a realização de exames em animais, além da ampliação de ações em educação sanitária nos municípios.

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