O sistema Faeg Senar participou da segunda reunião dos Conselhos Estaduais de Meio ambiente e de Recursos Hídricos. Durante o encontro ficou definido que será preciso retirar mais água do Rio Meia Ponte para que o consumo humano enfrente menos problemas com a escassez de água. A captação passará a ser feita também na chamada vasão ecológica. Mesmo sendo uma parte importante para a permanência do manancial, amparado por lei federal, o uso prioritário é o abastecimento da população, o que justifica a orientação do Comitê da Bacia do Meia Ponte.
“Foi uma alternativa emergencial para que Goiânia e região metropolitana não ficasse sem abastecimento”, explicou Jordana Gabriel Sara, consultora da Faeg, e membro do CERI.
Mesmo assim a capital deve enfrentar um racionamento de água. A forma como isso vai acontecer será decidida pela Saneago e a Agencia Goiana de Regulação (AGR). Ficou definido também que o comitê apresente em 180 dias soluções para que isso não aconteça nos próximos anos. Nos últimos dois meses sem chuvas, a vazão do manancial caiu de 7 mil litros por segundo para 3.600 litros por segundo.