O presidente da Comissão de Pecuária de Corte da Federação da Agricultura e Pecuária de Goiás (Faeg), Maurício Veloso, participou de reunião da Câmara Setorial de Carne Bovina, no Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento em Brasília.
Abordou-se ainda todos os desafios das cadeias produtivas, incluindo o acordo com o Mercosul. Foi discutida também a mudança para o termo "carne vegetal". “
Eu fiz a sugestão que só possa ser chamado de "carne", o tecido alimentar oriundo de animais, excluindo-se completamente os termos enganosos "carne vegetal”, que foi acatada, pela Câmara”, explicou Maurício.
Na avaliação do presidente da Comissão Nacional de Bovinocultura de Corte da Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA), Antônio Pitangui de Salvo, as mudanças vão conferir mais efetividade aos pleitos do setor produtivo.
“Nós estamos em um novo momento, em que o setor público está muito mais sensível aos desafios que afetam o setor produtivo. Temos certeza de que esse governo, por meio da ministra Tereza Cristina, vai fazer com que as demandas avancem de maneira mais eficiente”, destacou.
No encontro, foi proposta a criação de dois grupos de trabalho para discutir o Plano Nacional Pecuário e o bem-estar animal. A CNA foi indicada para participar de ambos os grupos.
Durante a reunião também foram apresentadas as primeiras avaliações da nova vacina contra a febre aftosa. Em 2018, a Organização Mundial de Saúde Animal (OIE) declarou o Brasil como país livre da doença com vacinação.
Na campanha de vacinação no mês de maio foram solicitadas 234 milhões de doses da vacina para os estados, suficientes para vacinar todo o rebanho nacional. Também foram debatidas a necessidade da criação de um banco de antígenos no Brasil e a proposta de retirada de alguns componentes de inspeção devido à ausência de circulação viral da doença há mais de 12 anos.
Assessoria de Comunicação CNA e Comunicação Sistema Faeg/Senar