O Mapa enviou a nota técnica em resposta às solicitações da CNA e de outras entidades para estender a janela de plantio do milho segunda safra.
“Precisamos aperfeiçoar o mecanismo de seguro agrícola para que os produtores rurais tenham opções que minimizem os impactos em anos atípicos como esse ano que atrasou a colheita da soja e o plantio do milho”, afirmou o presidente da Comissão Nacional de Cereais, Fibras e Oleaginosas da entidade, Ricardo Arioli.
No documento, o ministério destaca que “alterações dos prazos de Zarc sem estudos técnicos que as fundamentem trazem riscos altíssimos para o Proagro” e propõe uma mudança metodológica somente no Zarc do milho 2ª safra para 2022, que deve ser apresentada ao Banco Central e às seguradoras ainda nesse semestre. Para a 2ª safra que está sendo semeada, não haverá mudanças.
A proposta consiste na inclusão de mais um nível de risco nos estudos, o de 50%, que deverá proporcionar um aumento nas janelas de plantio que, segundo o Mapa, pode fomentar a geração de novos produtos de seguro e Proagro para casos específicos, como o desta safra.
Na nota técnica, o ministério afirmou também que pretende desenvolver ainda este ano o Zoneamento de Produtividade (ZarcPro) para as culturas do milho e da soja. O estudo indicará os níveis de risco para três níveis de produtividade esperada (baixa, média e alta), que irão gerar informações para a criação de produtos de seguro rural e Proagro mais adequados às diferentes realidades do campo.
Segundo Arioli, a Comissão Nacional de Cereais, Fibras e Oleaginosas da CNA vai acompanhar e auxiliar nas melhorias necessárias do Zarc junto ao Mapa, Banco Central e demais associações para atender às necessidades dos produtores rurais.
Fonte: Sistema CNA
Comunicação Sistema Faeg