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Equoterapia profissionaliza portador de Síndrome de Down

Igor contou sua história de superação Foto - Mendel Cortizo

Mais que um centro de equoterapia, a Vila Ipê é a casa de Igor Pancoti, de 28 anos. Ele é portador de Síndrome de Down, tem afinidade com cavalos desde criança e foi com a ajuda dos animais que se tornou instrutor da Vila Igor Pancoti Equoterapia (Ipê). Hoje Igor é instrutor e a Vila Igor Pancoti Equoterapia (Ipê) um modelo de inclusão da pessoa com deficiência por meio da terapia com cavalos.

Na manhã desta quarta-feira (12/2), a equipe da Vila recebeu a comitiva técnica do Serviço Nacional de Aprendizagem Rural (Senar) de Minhas Gerais para apresentar o Programa de Equoterapia desenvolvido em parceria com o Senar Goiás. A unidade, que atende 16 praticantes, principalmente portadores de Síndrome de Down, iniciou os trabalhos há dois anos a partir da mobilização da família de Igor.

Ao conhecer a equoterapia, sua mãe, Mara Sueli Pancoti, viu na prática uma forma de melhorar a socialização do filho, além de suas habilidades motoras e suas técnicas de equitação. A mãe, então, montou o centro de equoterapia na área onde já funcionava um viveiro da família para atender Igor. Depois do aprendizado, Igor se tornou instrutor do centro e auxilia na reabilitação de outros jovens e crianças. “Montei pela primeira vez aos cinco anos”, contou Igor.

O jovem é instrutor a juda outras pessoas com a mesma deficiência Foto - Mendel Cortizo

Mara Pancoti contou que no início não tinha a pretensão de estender os atendimentos a outras crianças. “Percebi que estava sendo egoísta e que podia ajudar muitas outras crianças, além do meu filho”, declarou. Há cerca de um ano, a Vila ampliou os atendimentos e iniciou parceria com a Associação Down de Goiás (Asdown).

A coordenadora da Asdown, Ana Maria Ferreira Motta, ilustrou a importância da participação das famílias na reabilitação e inclusão de portadores da síndrome. “Entrei na associação há 18 anos, quando nasceu minha primeira filha, Maria Thereza, com Síndrome de Down. Hoje, a equoterapia auxilia nos cuidados com a adolescência dela e de Pedro, meu segundo filho, também portador da síndrome”, declarou.

A Vila Ipê conta com três fisioterapeutas, além de tratadores e equitadores. Em fevereiro, o Senar Goiás capacitou 13 novos profissionais, que devem ampliar a capacidade de atendimento do centro para cerca de 50 pessoas.

Técnicos do Senar Minas conheceram o centro Foto - Mendel Cortizo“É encorajador ver a união de pessoas que viveram em casa as dificuldades da inclusão das pessoas com Síndrome de Down e que realizam esse trabalho com tanta alegria”, declarou Elaine Martins, presidente da Associação Despertar Vidas, de Betim/MG e integrante da comissão do Senar Minas, que tem um filho de 14 portador da síndrome.

Equoterapia

O Programa de Equoterapia desenvolvido pelo Senar Goiás está presentem em 33 municípios do estado e atende cerca de 400 praticantes. Por meio de atividades educativas e exercícios motores, a prática busca promover a inclusão e reabilitação da pessoa com deficiência. Em 2014, o programa foi inserido na cartilha de cursos do Senar Nacional e, desde então, serve de modelo para outros estados brasileiros.

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