Assessoria de Comunicação, com informações da ABCZ
Como escolher o melhor touro reprodutor e como o pequeno e médio produtor de carne e leite do país pode ter acesso a este reprodutor? Estas são questões que serão respondidas durante a Pró-Genética, feira e seminário de touros registrados, promovidos pela Associação Brasileira de Criadores de Zebu (ABCZ). A Pró-Genética abre as atividades da Goiás Genética 2016, no dia 3 de setembro, sábado, a partir das 9h, em parceria com a Federação da Agricultura e Pecuária de Goiás (Faeg).
No Brasil 80% das propriedades rurais são de pequeno e médio produtores e destes 70% usam um reprodutor na fazenda comumente conhecido como “cabeceira de boiada”. Ou seja, são touros sem registro e sem comprovação da qualidade reprodutiva, que não garantem que o produtor rural terá aumento da produção e nem qualidade do que é produzido.
“O touro reprodutor, na maioria das vezes, é adquirido sem procedência e o pecuarista não tem a garantia de que vai conseguir produzir bezerros e nem em grande quantidade como se imagina. O touro, na maioria das vezes, é comprado porque é grande, pesado e bonito e não tem comprovação da procedência”, explica Vanessa Barbosa, Zootecnista e técnica responsável pela ABCZ em Goiás.
Segundo Barbos, para adquirir um touro reprodutor que vai garantir a qualidade do rebanho e o aumento do mesmo, é preciso que o animal passe por análise como o C.E. (circunferência escrotal), por exames de brucelose e tuberculose, doenças que afetam a capacidade reprodutiva do animal. “O animal registrado passa por um acompanhamento de ganho em peso, por exemplo. Por que sem estes exames, testes e acompanhamento como saber e ter certeza de que se vai conseguir o resultado esperado?”, questiona Vanessa. E explica que utilizando touro reprodutor registrado e com qualidade comprovada, o aumento da produtividade pode chegar a 30% e até 40%, o que já paga o valor investido.
Linhas de Crédito e feiras
Para quem imagina ser muito caro comprar um touro reprodutor registrado e com qualidade e comprovada, a responsável técnica da ABCZ esclarece que em médio o preço gira entre 40 e 60 arrobas, o que equivale a algo em torno de R$ 6 mil. Além de muitos criadores facilitarem na hora de negociar, existem linhas de crédito disponíveis no Banco do Brasil e Caixa Econômica Federal para o melhoramento das propriedades. “É necessário fazer um projeto e análise da propriedade, porque, às vezes, é preciso, por exemplo, melhorar o pasto”, explica Vanessa Barbosa.
A ABCZ proporciona ao produtor este acesso direto ao criador genético, caso de sábado, dia 3, quando ocorre a Pró-Genética, seminário e feira de outros que acontece na Goiás Genética 2016. Das 9 às 12 horas acontecem as palestras “Produção de carne e leite”, “Vantagens da utilização do touro registrado e critérios para escolha do reprodutor” e “Case de Sucesso”. No período da tarde, a partir das 14 horas acontece a Feira de Touros Pró-Genética, quando os produtores rurais poderão negociar os touros registrados e, assim, melhorar a qualidade do rebanho, bem como o aumento da produção. “Com este aumento da produção e a melhora da qualidade, melhora a renda do pequeno e médio produtor, bem como o mantém no campo produzindo”, alerta Vanessa Barbosa.
Durante a feira de Touros do Pró-Genética, no sábado, às 14h, estarão expostos touros Puros de Origem (P.O.) com registro genealógico definitivo e inspecionado pela ABCZ. Os touros têm entre 18 e 42 meses e possuem exame andrológico negativo, ou seja, que atestam que não possuem nenhum problema de fertilidade e testes negativos de brucelose e tuberculose.