Pela proposta que tramita na Câmara dos Deputados , em 2030 a regra valerá para todos os veículos com motor 1.6 a 1.8 cilindradas.
Depois, será a vez dos carros 1.4 a 1.6 (em 2033) e 1.4 para baixo (em 2035).
O projeto obriga que até mesmo os carros elétricos saiam de fábrica adaptados para receber biocombustível , tornando-se, na prática, veículos híbridos. O texto é de autoria do deputado Jose Mario Schreiner (DEM-GO).
Segundo ele, a proposta estimula o uso, no Brasil , do etanol , biocombustível que tem várias vantagens, principalmente ambientais, sobre a gasolina e o diesel. "Quando avaliado o ciclo de vida completo do combustível, o etanol proporciona uma redução de até 90% na emissão de gases do efeito estufa", disse Schreiner.
Outras vantagens apontadas por ele são a menor emissão de partículas na atmosfera e a maior capacidade de biodegradação. Para garantir o abastecimento do mercado interno de biocombustíveis, o projeto obriga o governo federal e os estaduais a desenvolverem programas de incentivo e financiamentos para produção de etanol e outras fontes de energias renováveis.
Pelo projeto, até que o prazo de migração para o biocombustível esteja completo, os fabricantes de veículos deverão aumentar a eficiência dos motores flexíveis ( flex fuel ), visando a paridade entre o etanol e combustíveis fósseis. O objetivo é chegar a 2030 com os motores movidos a etanol tendo desempenho idêntico aos movidos a gasolina.
Fonte: Agencia Câmara
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