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Representantes do Sistema Faeg conhecem na China tecnologias implantadas no agro asiático a convite da Bayer


O roteiro que incluiu fazendas totalmente autônomas durou uma semana

O Sistema Faeg/Senar esteve na China a convite da Bayer. Juntamente com a comitiva, o superintendente Dirceu Borges e o vice-presidente administrativo Armando Rollemberg, conheceram, entre as principais visitações, o escritório e a fazenda modelo da multinacional em Pequim e Shangai.

“Na missão técnica foram vários produtores rurais aqui do país, não só de Goiás, assim como entidades de classe. E a gente pôde ver lá o quanto a China hoje está dedicada ao agro, buscando ser autossuficiente em alguns produtos. Mas isso se dá graças ao investimento em tecnologia, inovação, pesquisa e, claro, educação. Então, isso mostrou, de forma bem clara o quanto eles passam o tempo planejando e executando. O chinês passa dez anos planejando para em um ano executar. Depois da pandemia, teve uma virada de chave muito grande na China e a gente pôde vivenciar isso lá, tanto nas cidades, quanto por onde nós passamos”, conta o superintendente do Senar Goiás.

A fazenda modelo (Bayer Forward Farm), impressionou pelas tecnologias aplicadas na produção de pêssego. Na programação teve também uma feira de tendências de consumo chinês e granjas de aves com um modelo de produção inteligente.

“Os maquinários são todos pilotados por robôs, por computador, nas principais tarefas de manutenção da cultura. Visitamos granjas também que são todas controladas por software, com inteligência artificial. São referências que podemos trazer para o nosso produtor, o quanto é importante a inovação da tecnologia aplicada para o aumento da produtividade, da eficiência e claro também junto com a sustentabilidade”, destaca Dirceu Borges.

No país asiático há um movimento pelo uso do GNL no transporte, que é mais eficiente e menos poluente que o diesel utilizado atualmente. Representantes da China virão ao Brasil na reunião do G-20 e visitarão alguns estados, para conhecer a produção brasileira.

O grupo esteve na PILS Logistics Shangai, empresa de transporte e logística localizada que recebe grãos do Brasil e abastece grande parte da costa chinesa, além de trabalhar com distribuição interna de bens e mercadorias.

Em Pequim, um centro de inovação tecnológica para a agricultura focado em proteínas alternativas, mostrou possibilidades para garantir alimentação saudável e de baixo custo, sem interferir na substituição da proteína animal.

"Observamos o leite de soja sendo amplamente consumido, mas também vimos imitações de carne de frango e de boi feitas a partir de soja e outras plantas. Confesso que fiquei surpreso. No caso do frango, por exemplo, eu não conseguia distinguir qual era o feito de vegetal e qual era o frango real", relembra Armando Rollemberg.

Para o vice-presidente administrativo da Faeg, muito do que foi observado na China pode beneficiar os produtores brasileiros, especialmente os donos de pequenas propriedades.

"A visita à China é sempre uma quebra de paradigmas. Cada vez mais, eles estão buscando automatizar todos os processos. Destaco uma fazenda autônoma de 4 mil hectares, pertencente a uma cooperativa que planta arroz. A China tem algo que, acredito, podemos trazer para o Brasil, especialmente para o pequeno e médio agricultor. As propriedades lá são menores, então o maquinário também é pequeno, e a tecnologia é pensada para atender essas necessidades. Acho que poderíamos adaptar isso ao Brasil, visando a expansão", enfatiza.

Comunicaçao Sistema Faeg/Senar/Ifag


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