Safra de grãos deve alcançar 219 milhões de toneladas

sojaNesta quinta-feira (9), a Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), divulgou o 5º levantamento da safra de grãos 2016/17. Segundo a instituição, o Brasil deverá colher um total de 219,1 milhões de toneladas de grãos, resultado 17,4% superior à safra passada. Já em Goiás, as expectativas são de recuperação na produção, após um resultado ruim na safra anterior. A Conab aponta que o Estado deverá colher 20,8 milhões de toneladas nesta safra, crescimento de 18,6%, em relação à safra 2015/16. “É importante lembrar que ainda teremos alguns meses até a conclusão destes resultados, pois o milho safrinha, segundo maior cultivo do Estado, ainda está em fase inicial de plantio”, explica o consultor técnico da Federação da Agricultura e Pecuária de Goiás (Faeg), Cristiano Palavro.

Entre os produtos, os grandes destaques, seguem a soja e milho, que juntos representam mais de 90% do total de grãos produzidos em Goiás. A área plantada de soja no Estado ficou praticamente estável –, cerca de 3,3 milhões de hectares cultivados. Como a Conab ainda aponta uma produtividade semelhante ao ano anterior, não são esperados aumentos na produção total da oleaginosa, que segundo a instituição deve permanecer em 10,2 milhões de toneladas.

De acordo com levantamentos da Faeg, cerca de 22% da soja já foi colhida neste ano. “A cultura teve a produção mais adiantada que nos anos anteriores, em função da chegada mais precoce das chuvas em outubro de 2016, época do início do plantio da cultura”, destaca Palavro. Já no milho, as expectativas são de crescimento, principalmente, influenciado pela grave quebra do ano passado. O levantamento também aponta uma produção total de 9,2 milhões de toneladas de milho em Goiás, sendo 77% deste volume total produzido na segunda safra. A Faeg estima que cerca de 30% da safrinha de milho já esteja plantada até o momento no Estado.

Entre os demais produtos, a Conab estima alterações na produção goiana de sorgo (+126%), girassol (-16%), feijão (+8,3%), arroz (-8%) e algodão (+20%), em relação ao ano passado.

Texto: Cristiano Palavro / Foto: Fredox Carvalho

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