Os contratos futuros da soja negociados na Bolsa de Mercadorias de Chicago (CBOT) fecharam com preços mais altos na quinta-feira (29). Seguindo o desempenho de outros mercados, monitorando o clima nos Estados Unidos e se posicionando frente ao relatório de área plantada norte-americana, que será divulgado nesta sexta-feira (30), pelo Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA), os contratos fecharam em alta pela quinta sessão consecutiva.
A menor aversão ao risco no mercado financeiro, após o PIB americano ter superado a expectativa, provocou alta no petróleo e desvalorização do dólar frente a outras moedas, impulsionando as commodities.
Os preços também subiram no Brasil, acompanhando a valorização da oleaginosa na Bolsa de Chicago e o avanço do dólar. O dia também foi de melhor movimentação por conta da reação nas cotações ao produtor.
Milho
O mercado do milho nos Estados Unidos também foi sustentado pelo PIB norte-americano, fechando com preços mais altos. No Brasil, consumidores ainda sustentam a estratégia de comprar volumes apenas pontuais, aguardando pela entrada da maior parcela da safrinha.
Café
A Bolsa de Mercadorias de Nova York (Ice Futures US) para o café arábica encerrou as operações da quinta-feira com preços mais altos. As cotações avançaram no dia diante da baixa do dólar contra outras moedas, em função da divulgação de um PIB.
No Brasil, o café também operou em alta. O mercado esteve mais ativo nos negócios, mas ainda assim eles foram mais regionalizados. Destaque para boa movimentação de cooperativas no sul de Minas Gerais.
Dólar e Bovespa
O dólar comercial fechou a sessão com alta de 0,73%, cotado a R$ 3,3060 para compra e a R$ 3,3080 para venda. Durante o dia, a moeda norte-americana oscilou entre a mínima de R$ 3,2720 e a máxima de R$ 3,3160. Já o índice Bovespa fechou o dia com queda de +0,36%, aos 62.238 pontos.
Texto: Canal Rural
Foto: José Medeiros Ed. Globo