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Vazio sanitário da soja em Goiás permanece até o dia 30

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Com a previsão de mais chuva para São Paulo, partes de Minas Gerais e metade sul de Goiás, os trabalhos de colheita da cana-de-açúcar irão continuar paralisados e o excesso de umidade reduzirá a concentração de ATR na planta, diminuindo por sua vez a produção de açúcar. A sexta-feira, 21, terá áreas de instabilidade avançando por várias regiões da faixa central do País. Com isso, novas pancadas de chuva são esperadas. O fenômeno contribui para que o plantio da soja siga avançando em diversas áreas produtoras do Mato Grosso, Mato Grosso do Sul e do Paraná. Em Goiás, apesar da chuva, o plantio não pode ser iniciado devido ao vazio sanitário, que só vai terminar no próximo dia 30. Os produtores estão animados com a chegada da chuva, sobretudo pela perspectiva de começar a semeadura de soja mais cedo este ano. Mesmo com máquinas e insumos preparados para a safra 2018/2019, as sementes ganham a terra somente em 1º de outubro, conforme alerta a Associação dos Produtores de Soja e Milho de Goiás (Aprosoja-GO).

Enquanto isso, o clima tem outras nuances nas demais regiões do País. Em Santa Catarina e no Rio Grande do Sul, esta quinta-feira, 20, é marcada pelo tempo mais firme e sem chuva, possibilitando que os produtores consigam ir a campo e realizem todos os trabalhos pertinentes a esta época do ano, como plantio, colheita e tratos culturais. No entanto, a partir de amanhã, 21, novas áreas de instabilidade avançam e levam mais chuva a várias localidades. As precipitações irão manter o solo com bons níveis de umidade e favorecer o desenvolvimento das lavouras de milho primeira safra e trigo. Entretanto, para algumas localidades produtoras de arroz, a chuva irá inviabilizar os trabalhos de plantio. Com a previsão de mais chuva para São Paulo, partes de Minas Gerais e metade sul de Goiás, os trabalhos de colheita da cana-de-açúcar irão continuar paralisados e o excesso de umidade reduzirá a concentração de ATR na planta, diminuindo por sua vez a produção de açúcar. Por outro lado, a chuva irá favorecer a manutenção da umidade do solo, garantindo excelentes condições ao desenvolvimento dos canaviais para a safra 2019/2020.Na lavoura de café, a instabilidade está induzindo o florescimento, além de manter os solos com bons níveis de umidade. Este fato aliado às temperaturas máximas, não tão altas, faz com que o pegamento e desenvolvimento dos chumbinhos sejam beneficiados.


No Centro-oeste, como há previsão de chuva tanto nesta semana, como na próxima, as condições ainda se mantêm favoráveis tanto ao plantio da soja, quanto ao desenvolvimento das lavouras. Além de beneficiar um bom dessecamento das ervas daninhas. Ou seja, apesar de a chuva ainda ser irregular, como é normal para esta época do ano, as condições continuarão favoráveis ao plantio. Fiscalização - Segundo a Aprosoja-GO, a fiscalização das normas fitossanitárias pela Agência Goiana de Defesa Agropecuária (Agrodefesa) estão mais intensas. "Apesar de as multas pouco expressivas, temos visto algumas situações de acionamento do Ministério Público nos casos de descumprimento do vazio sanitário, o que pode gerar sérios transtornos aos produtores", conta o presidente da Aprosoja-GO, Adriano Barzotto.

O período de 90 dias do vazio sanitário - que, em Goiás, vai de 1º de julho a 30 de setembro - resulta de pesquisas sobre o desenvolvimento do fungo Phakopsora pachyrhizi, causador da ferrugem asiática. Há um entendimento científico estadual e nacional sobre a necessidade de se respeitar o vazio, ou seja, sem plantas de soja no solo, como forma de reduzir a pressão de pragas e doenças. "Reforçamos a importância de os produtores respeitarem as normas para garantir a segurança da nossa produção e evitar surtos mais severos de ferrugem asiática e outras moléstias nos meses da safra", ressalta Barzotto. A Aprosoja-GO informa ainda que o zoneamento agrícola estabelecido pelo Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) para Goiás segue o calendário oficial de plantio. Portanto, em caso de acesso a crédito rural ou acionamento de seguro agrícola, por exemplo, estarão cobertos apenas os produtores que plantaram suas lavouras a partir de 1º de outubro, como prevê o zoneamento. Historicamente, os mapas de risco climático mostram que plantar soja em Goiás antes de outubro não é viável, pois nessa época o volume de chuvas ainda é insuficiente para a semeadura e eleva significativamente os riscos de perdas produtivas.

Portal Revista Safra, com informações da Aprosoja-GO e Climatempo

Comunicação Sistema Faeg/ Senar

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