De origem africana o mogno, o que justifica o nome, o mogno africano é uma das espécies que mais vem se destacando no pais. Por ser considerada uma madeira nobre e de grande potencial econômico para comercialização interna e externa, principalmente na indústria moveleira. E Goiás aponta como um estado com grande potencial de crescimento para o setor de florestas plantadas, com extensa área territorial e com percentual de áreas degradadas que podem ser recuperadas com plantios florestais. Estas informações foram apresentadas durante o workshop ‘O Negócio da Cadeia Produtiva Florestal em Goiás: Mogno Africano’, realizado nesta quinta-feira (05), no auditório da Federação das Indústrias do Estado de Goiás (Fieg), em Goiânia (GO).
O evento contou com entidades ligadas ao setor como; Embrapa Florestas, Fieg, Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae), Serviço Nacional de Aprendizagem Rural (Senar Goiás), Federação da Agricultura e Pecuária em Goiás (Faeg), entre outras. O presidente da Câmara e da Comissão Nacional de Silvicultura e Agrossilvicultura da Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA), Walter Rezende, destacou os três (3) itens indispensáveis para o desenvolvimento da atividade florestal, disse que o setor ainda esbarra em algumas burocracias. “ Planejamento, logística e mercado; primeiramente deve se fazer um planejamento, plantar aquilo que o mercado absorver, plantar dentro de uma distância que tem viabilidade econômica, ou seja, próximo aos centros consumidores, observou Rezende. A coordenadora técnica do Senar Goiás, Silvia Romano Ribeiro, também esteve presente no evento e destacou que o segmento moveleiro é um dos que mais utiliza o mogno africano e que Goiás atualmente compra madeira de outros estados para atender a demanda desse segmento, ou seja, temos mercado para quem quiser investir na produção do mogno africano, disse ela.
Segundo ele, o sucesso se dá através do planejamento bem executado e da parceria com instituições como Sistema Faeg, Sebrae, Senar, Fieg.
Origem do Comitê Gestor
Em junho de 2015 foi estabelecido , um comitê gestor formado por representantes do Serviço de Apoio às Micro e Pequenas Empresas em Goiás (Sebrae-GO) e de instituições já engajadas no desenvolvimento do setor florestal goiano, sendo elas: Federação da Agricultura e Pecuária de Goiás (Faeg), Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa Florestas), Serviço Nacional de Aprendizagem Rural de goiás (Senar/AR-GO), Federação das Indústrias do Estado de Goiás (Fieg), Confederação Nacional da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA), Câmara Setorial de Produtos de Base Florestal de Goiás, Associação de Produtores de Borracha Natural de Goiás e Tocantins (Aprob-GO/TO) e Secretaria de Desenvolvimento Econômico, Científico e Tecnológico e de Agricultura, Pecuária e Irrigação de Goiás (SED) do Governo de Goiás.
O Evento
Este evento dá continuidade as duas primeiras edições do workshop com as temáticas: Eucalipto e Seringueira encerrando o ciclo de workshops com a temática: mogno africano. Ao final do evento foi elaborado o terceiro documento referente a temática do dia, contendo as dificuldades e perspectivas do setor de silvicultura em Goiás, através de dinâmica feita com produtores, entidades e pessoas ligadas ao setor. O documento será formatado junto com os demais e entregue, de forma apartidária, aos candidatos ao governo de Goiás como indutor de políticas públicas para a cadeia produtiva florestal.