O Sistema Faeg/Senar e a Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA) destacam a importância da campanha de vacinação, mas têm trabalhado junto com o governo brasileiro para que o País seja reconhecido como território livre da doença sem a necessidade de imunização. A intenção é substituir a vacina por uma estratégia de vigilância. Porém, ainda continua a obrigatoriedade para os produtores continuarem vacinando o rebanho enquanto o seu estado não estiver pronto para a substituição.
O estado de Santa Catarina é livre sem vacinação. Rio Grande do Sul, Paraná, Acre, Rondônia e parte do Amazonas e Mato Grosso tiveram parecer favorável do Comitê Técnico da Organização Mundial de Saúde Animal (OIE) e a expectativa é de que a decisão seja ratificada em maio na Assembleia Geral da OIE.
Campanha
A vacinação faz parte do Plano Estratégico do Programa Nacional de Vigilância para a Febre Aftosa do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa). Nessa primeira etapa, que começa em 1º de maio, deverão ser vacinados bovinos e bubalinos de todas as idades, na maioria dos estados brasileiros. Ao todo, o Mapa espera imunizar aproximadamente 170 milhões de animais.
Segundo informações do Mapa, as vacinas devem ser adquiridas nas revendas autorizadas e mantidas entre 2°C e 8°C, desde a aquisição até o momento da utilização – incluindo o transporte e a aplicação, já na fazenda, com agulhas novas para aplicação da dose de 2 ml na tábua do pescoço de cada animal.
Após vacinar, o produtor deve declarar ao órgão de defesa sanitária animal de seu estado. A declaração de vacinação deve ser realizada de forma online ou presencialmente nos postos designados pelo serviço veterinário estadual nos prazos estipulados.
Clique aqui e confira o calendário de vacinação.
Imagem: Divulgação
Comunicação Sistema Faeg/Senar