Na Cbot (Bolsa de Mercadorias e Futuros de Chicago), os preços internacionais do milho futuro fecharam a quarta-feira no vermelho.
A Famasul (Federação da Agricultura e Pecuária do Mato Grosso do Sul) divulgou em seu Boletim Semanal da Casa Rural que o cultivo do milho de segunda safra foi classificado como “ruim” e que somente 1% das lavouras estavam em boas condições, 36% classificados como regulares e os outros 63% sendo avaliadas como ruins. A colheita do cereal está em 9,6% do total, abaixo do mesmo período do ano passado, que estava em 28,6%.
A Emater (Agência Goiana de Assistência Técnica, Extensão Rural e Pesquisa Agropecuária) divulgou que começou a colheita de 100 ha de milho para disponibilizar sementes a preços acessíveis aos agricultores familiares do Estado. Na Bolsa Brasileira (B3), os preços continuam caindo pelo motivo de que a colheita brasileira está entrando em pico de colheita e não existem novos negócios para a exportação.
Exportações brasileiras devem ter um salto no próximo ano
Com leves altas nos preços futuros da Soja negociados na Bolsa de Mercadorias e Futuros de Chicago (Cbot), o grão fechou a quarta-feira no positivo.
O pré-relatório semanal de vendas e exportações do USDA (Departamento de Agricultura dos Estados Unidos) estima que os comerciantes esperam ver em média 100.000 toneladas da oleaginosa sendo negociadas.
A principal preocupação do mercado continua sendo o clima nos Estados Unidos, os mapas atualizados pelo NOAA (Administração Nacional Oceânica e Atmosférica) mostram que no curto prazo as chuvas esperadas são melhores para os estados mais a Oeste do país, que são os locais que vinham sofrendo com o tempo seco.
A Anec (Associação Nacional dos Exportadores de Cereais) afirmou uma safra recorde em 21/22, estimada em 144 milhões de toneladas, com isso as exportações da oleaginosa devem saltar no ano que vem para 94,3 milhões de toneladas. Enquanto no ano de 2021 a produção nacional somou em 137 milhões de toneladas com exportações de 86,5 milhões de toneladas.