Estudos feitos pelo Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA) mostram que o Brasil é um dos países em que a produtividade mais cresce, com aumento de 4,28% ao ano de 2006 a 2010, seguido de China (3,25%), Chile (3,08%) e Japão (2,86%). A informação foi divulgada na sexta-feira (12), em nota, pelo Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), que informou, ainda, que o estudo foi publicado na revista EuroChoices agri-food and rural resource issues, na edição de 2017.
Segundo o consultor técnico da Federação da Agricultura e Pecuária de Goiás (Faeg), Cristiano Palavro, o setor produtivo rural tem conquistado incrementos muito significativos de produtividade nos últimos anos, fruto de um trabalho conjunto de todos os profissionais ligados ao campo e os produtores rurais. “Temos conseguido alavancar nossos patamares produtivos introduzindo cada vez mais tecnologia e práticas inovadoras no campo, incrementando nossa produção não só em tamanho, como também em qualidade e sustentabilidade", explicou.
Para o coordenador-geral de Estudos e Análises da Secretaria de Política Agrícola do ministério, José Garcia Gasques, ao longo dos últimos 50 anos, o crescimento da produtividade permitiu ofertas mais abundantes de alimentos a preços mais baratos. Segundo ele, no Brasil, isso pode ser verificado pela redução dos preços reais de grãos relevantes na alimentação humana, como, por exemplo arroz, milho, soja e trigo.
Entre 1975 e 2015, a taxa média de crescimento da produtividade agropecuária no Brasil foi de 3,58% ao ano. Na década de 2000, a média foi de 4,08% ao ano.
Fonte: Estadão, com informações da Faeg
Foto: Fredox Carvalho