Os dados revelam uma redução significativa na produção de cana-de-açúcar no Brasil em comparação à safra anterior, com uma estimativa de queda de 4,8% em relação à safra 2023/24, resultando em uma produção projetada de 678,67 milhões de toneladas. Apesar da retração, o Brasil continuará a ocupar a posição de maior produtor mundial de açúcar, mesmo enfrentando condições climáticas menos favoráveis que no ciclo anterior, além da constante oferta do biocombustível. Outro ponto importante a se destacar foi as queimadas nos canaviais que atingiu negativamente a produtividade na atual safra, pois o fogo consumiu vários talhões de cana em plena produção.
No contexto regional, o Centro-Oeste, que se destaca como a segunda maior área produtora do país, o levantamento indica um aumento na produção para 148,62 milhões de toneladas, representando um crescimento de 2,5% em relação à safra anterior. Em Goiás, especificamente, o rendimento médio estimado para a atual temporada é ligeiramente superior ao da safra passada, beneficiado por boas precipitações pluviométricas e investimentos em práticas culturais. Para a temporada 2024/25, com o crescimento da área cultivada e um rendimento um pouco melhor que a última temporada, a produção estimada para a atual temporada deve ficar um pouco acima da obtida na safra anterior. A produtividade do estado por hectares está estimada em 81,51 kg/ha, aumento de 1,6% comparado ao ciclo anterior 23/24. A produção da cultura também apresentou acréscimo de 4,1% referente ao último ciclo, chegando a 79,76 mil toneladas.
Em relação à produção de etanol derivado da cana-de-açúcar, a estimativa nacional aponta para 28,8 bilhões de litros, um aumento de 1,4%. Em Goiás, a expectativa é de um incremento ainda mais significativo, com a produção projetada em 4,88 bilhões de litros, o que representa uma alta de 2,8% em relação ao ciclo 2023/2024.
Fonte: Companhia Nacional de Abastecimento (CONAB)
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