CNA e FAO defendem aumento do consumo de frutas e hortaliças

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O presidente da CNA, João Martins, e o representante adjunto da Organização das Nações Unidas para a Alimentação e a Agricultura no Brasil (FAO), Gustavo Chianca, defenderam o aumento do consumo de frutas e hortaliças e falaram do papel que o país tem para garantir a segurança alimentar da população brasileira e mundial.

Martins e Chianca participaram da abertura do seminário “Frutas e Hortaliças – Por que comer mais?”, organizado para debater com especialistas os hábitos de consumo desses alimentos. O evento é uma parceria da Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil com a FAO. As Nações Unidas definiram 2021 como o “Ano Internacional das Frutas, Legumes e Verduras”.

Em seu discurso, João Martins destacou que o Brasil é o terceiro maior produtor mundial de frutas e tem peculiaridades que permitem a oferta de uma ampla variedade de produtos. “Temos que fazer um esforço para que nossa população consuma mais frutas e hortaliças e também para ocupar um lugar de mais destaque na exportação”, ressaltou Martins.

O presidente da CNA reforçou a importância das frutas e hortaliças para a garantia da nutrição, em quantidade e qualidade, e na produção sustentável de alimentos. Trouxe também a relevância de hortifrútis na balança comercial brasileira.

Gustavo Chianca reiterou o papel das frutas, legumes e verduras na alimentação humana, mas alertou que o consumo diminuiu na pandemia. Segundo ele, 41% dos jovens brasileiros, entre crianças e adolescentes em idade escolar, deixaram de comer esses produtos nesse período, segundo dados da Unicef no Brasil. A questão da fome mundial foi outro problema citado por Chianca.

Nesse contexto, o representante da FAO afirmou que o Brasil tem um papel chave na segurança alimentar no mundo, abastecendo muitos países que não têm como produzir, mas possuem recursos para comprar alimentos de países produtores.

Palestra magna - O oficial de Nutrição do escritório da FAO para a Mesoamérica, Israel Ríos Castilho, traçou um panorama geral da disponibilidade e hábito de consumo de frutas e hortaliças no mundo. De acordo com ele, há um bilhão de pessoas no mundo com insegurança alimentar. O Brasil responde por 23,5% desse total (quase 50 milhões de pessoas). Na América Latina e Caribe, esse número é de 268 milhões de pessoas.

Segundo ele, alguns desafios precisam ser superados para promover o aumento do consumo de frutas, legumes e verduras. Um deles é a redução do desperdício de alimentos. Outro, é a redução do custo.

Castilho falou de como a CNA e a FAO querem promover o aumento do consumo de frutas e hortaliças, mas também propõem uma série de ações voltadas à expansão da produção, de forma sustentável, para que haja maior disponibilidade para o mercado interno e externo. Ele também ressaltou a importância da conscientização sobre os benefícios desses alimentos para a saúde, seja reduzindo, prevenindo e ou controlando doenças, além da troca de experiências e da discussão de políticas para a redução da fome e da insegurança alimentar.

Veja o Seminário “Frutas e Hortaliças – Por que comer mais?”


Assessoria de Comunicação CNA/Sistema Faeg/Senar

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