Condições climáticas e aumento da procura pelo milho verde por causa das festas juninas fazem produto ficar escasso em Goiás

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Pamonha, chica doida, curau, milho cozido! Essas delícias são comumente feitas em maiores escalas agora nas festas juninas. Acontece que o principal ingrediente está mais caro, com pouca qualidade e difícil de encontrar. Em algumas cidades a mão de milho (cerca de 52 espigas) que em maio custava cerca de R$ 50 reais, tem sido encontrada a mais de R$ 70 reais. O coordenador institucional do Instituto para o Fortalecimento da Agropecuária de Goiás (Ifag), explica o motivo da mudança de mercado.

“A produção de milho em Goiás é muito restrita à segunda safra, ou seja, o plantio do milho após a colheita da soja. Nesse ano tivemos uma grande dificuldade climática, o mesmo que aconteceu no ano passado. A expectativa nossa, em Goiás, era colher mais de 10 milhões de toneladas de milho. Devido à questão climática dos meses de abril e junho, tivemos uma redução expressiva na nossa produtividade e vamos colher no Estado, em torno de 8 milhões de toneladas. Então isso proporciona ao mercado uma oferta mais restrita e isso não se restringe ao milho seco, atinge o milho verde, indicado para a pamonha”, explica.

Ainda de acordo com Leonardo Machado, a situação deve se regularizar com a chegada do milho irrigado previsto para entrar no mercado nas próximas semanas e com a redução das festas típicas. Apesar da boa procura em julho, por causa das festas julhinas, ela é em menor escala.

Imagem: divulgação

Comunicação Sistema Faeg/Senar/Ifag

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